Preocupado. Assim está o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo com os estádios inacabados da Copa do Mundo de 2014. Rebelo acendeu o sinal amarelo e cobrou maior celeridade nas obras para que todas arenas estejam prontas até prazo final dado pela Fifa – Dezembro deste ano.
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“Se um estádio vinha sendo construído a uma taxa de 3% ao mês e isso é suficiente para que seja entregue no prazo. No entanto, se esse percentual precisa de acréscimo substancial, nos acende um sinal amarelo. A maior parte hoje precisa desse acréscimo. Já não conseguimos manter o ritmo anterior para cumprir o prazo. Temos essa preocupação, pois o prazo é dezembro - disse Aldo Rebelo durante audiência pública realizada nesta terça-feira, no Senado Federal, em Brasília.
Porém, o ministro acredita que todos os estádios ficarão prontos a tempo. Faltam cinco meses para o fim do prazo dado pela entidade máxima do futebol, Fifa. Os estádios que ainda estão em construção para o Mundial de 2014 são: Arena Pantanal, Arena Corinthians, Arena da Amazônia, Arena das Dunas, Arena da Baixada e Beira-Rio.
“É possível intensificar. Obras de engenharia como a construção dos estádios permitem a partir de um determinado nível o recebimento de um número maior de operários e engenheiros. Nas etapas iniciais não é possível. Quando se está fazendo a fundação, é apenas fundação. A fase de concreto é concreto. Mas depois dessas etapas concluídas você pode fazer coisas simultâneas e ter uma obra mais intensiva em equipamentos e trabalhadores. Nós temos condições de cumprir todos os prazos, mas é preciso destacar que vai exigir um ritmo maior das obras em relação ao executado até o presente momento”, afirmou o ministro.
Na questão específica de Cuiabá, Rebelo reafirma que confia na conclusão do projeto no prazo estipulado pela Fifa. Ele inclusive chegou a elogiar as obras de mobilidade urbana: "Sentimos este impacto das obras pela cidade, pois quando já descemos no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, já vemos as obras que afetam a cidade. Cuiabá é uma cidade formada pelas obras da Copa mas acima de tudo, obras que deixarão um legado para a população. A Copa passa, mas as obras ficam", declarou.
As arenas que continuam preocupando o Ministério do Esporte são: Arena da Amazônia e a Arena da Baixada, com 71% de conclusão cada. “Aumentar o ritmo, não gera aumento de custos porque, por exemplo, ao invés de pagar 10 trabalhadores durante dois meses, você paga 20 durante um mês”, explica.
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