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12/09/2013 - 17:00

Voluntários falam das experiências do trabalho na Copa das Confederações

Globo Esporte

  No começo desta semana, a Fifa lançou seu programa de voluntários para a Copa do Mundo de 2014. Cerca 15 mil voluntários devem ser selecionados para trabalhar nas doze cidades-sede do evento. Esta é a segunda etapa de inscrições do programa, que teve inicio em 2012.

Durante a Copa das Confederações, cerca de cinco mil pessoas trabalharam como voluntários nas seis cidades-sede do torneio. Para a competição disputada em junho deste ano, por volta de 130 mil pessoas se inscreveram para trabalhar voluntariamente.

O professor Jimmy Costa foi um dos que se disponibilizou a trabalhar em Fortaleza na Copa das Confederações e ficou nas arquibancadas do Estádio Castelão cuidando para que os torcedores sentassem nos assentos corretos. Ele afirma que a experiência do voluntariado durante um evento da Fifa é válida e que pretende repetir em 2014.

- Quando a gente se dispõe a ser voluntário, o que vier é legal. É uma experiência muito bacana conhecer o método de trabalho da Fifa, conhecer os bastidores, ter um convívio com pessoas de todo o mundo, além de participar de um evento mundial em nosso Estado. Vou me inscrever sim para a Copa do Mundo - afirma.

A publicitária Larissa Cavalcante também faz elogios à experiência de trabalho voluntário. Durante a Copa das Confederações, ela trabalhou na área de marketing do evento.

- Foi legal trabalhar porque acabei ficando em uma área do meu trabalho. Pude trabalhar diretamente com o pessoal da Fifa. Então, foi bom ver ver o padrão de trabalho deles que aqui não há. Eles levam muio a sério a questão da pontualidade. Além disso, foi legal conhecer outras pessoas - explica.

No entanto, nem tudo são elogios ao trabalho com os voluntários. Jimmy relata problemas relacionados ao auxílio-transporte ao qual os voluntários tinham direito e ao trato do staff organizacional da Fifa com os voluntários.

- Não aconteceu comigo, mas alguns voluntários tiveram problemas com o auxílio-transporte. Como era tudo a primeira vez, o pessoal da organização não sabia direito onde alocar cada voluntário e quando surgia algum problema, nem sempre o pessoal da Fifa nos tratava de maneira tão cordial - pontua Jimmy.

Para a Copa do Mundo de 2014, os voluntários devem ter disponibilidade de trabalhar nove horas por dia durante 25 dias entre os meses de junho e julho, dependendo da cidade-sede. Jimmy diz não ligar para as críticas de que os voluntários teriam uma carga excessiva de trabalho sem uma contrapartida financeira.

- Sinceramente, acho uma bobagem. Tive uma experiência fora do País e a percepção deles sobre voluntariado é outra. As pessoas acham que estão trabalhando de graça. Tenho condições de botar no currículo que trabalhei em um evento deste porte e, principalmente, falar na experiência, na vivência. Ganhei em conhecimento, em contato - conta Larissa.

- A partir do momento em que você é voluntário, é preciso deixar de lado todos os ganhos financeiros. Quando você vai trabalhar como voluntário em um hospital ou em uma escola, você não pode ir pensando no lado financeiro. Claro que a Fifa é uma entidade riquíssima, mas quem se dispôs a trabalhar como voluntário, sabia que não haveria esse tipo de retorno. A pessoa tem que ir com o espírito desprendido - afirma Jimmy Costa.

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