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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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COMISSÃO PROCESSANTE

Depoente diz que indústria farmacêutica ditava valor de remédios e que já foi inocentada pela Justiça

Foto: Olhar Direto

Depoente diz que indústria farmacêutica ditava valor de remédios e que já foi inocentada pela Justiça
De três testemunhas de defesa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a única depoente presente na Comissão Processante da Câmara de Cuiabá para investigar desvios na Saúde durante a pandemia, Hellen Cristina da Silva, começou a audiência respondendo que não tem nada a ver com corrupção possivelmente existente na compra de medicamentos na época da pandemia do Covid-19. A ex-servidora, inclusive, justificou que foi inocentada pela Justiça por ter comprado medicamentos com valores considerados "exorbitantes".


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Hellen confirmou que trabalhou na parte de aquisição de medicamentos e Gestão de Pessoas na Secretaria Municipal de Saúde e que na época da pandemia o preço subiu no mundo todo para toda compra de ivermectina, zinco e azitromicina e a indústria farmacêutica foi responsável por decidir subir ou diminuir o valor dos medicamentos. 

"Nós vivemos uma fase pandêmica, onde caixas de luvas estavam R$ 5, depois de um dia ia para R$ 8 e outro dia R$ 20. A industria farmacêutica que colocava o preço que ela queria. Ela ditava a regra e nós ganhamos fama de ladrões. Dormimos e acordamos com cara estampada nos jornais. Trabalho há 27 anos e nunca tive problema", disse a ex-servidora da Saúde. 

A ex-funcionária também disse que faltou investigação por parte do Legislativo. E que se os parlamentares se interessassem em procurar como funcionavam as cotações e compras iria saber que tudo estava dentro dos conformes.

"Nenhum vereador sentou comigo para saber o fluxo. Todos com medo de morrer. E eu hoje pago por isso. Em questão disso hoje eu pago por isso. Uma classe sofre por isso. Nós apenas cumprimos a lei. Não existia  a necessidade de três preços públicos", comentou. 

Outras datas serão marcadas e os depoentes que faltaram irão depor. Estão na reunião, além do vereador Kero Kero, os vereadores Eduardo Magalhães (Republicanos) e Rogério Varanda (PSDB). 
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