Técnicos da área de Gestão da Oferta da Conab e dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) decidiram hoje, em Brasília, encontrarem-se com representantes de grupos de extrativistas no Maranhão, na segunda quinzena deste mês, para esclarecer o modo de operação do programa de subvenção do governo a estas comunidades.

Todos os procedimentos para implantação do programa, segundo o superintendente de Gestão da Oferta, Carlos Eduardo Tavares, já estão definidos. “O que falta é uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que regulamente a Aquisição do Governo Federal (AGF) do pó cerífero de babaçu e o preço mínimo para a piaçava”, informa.

A idéia, segundo Tavares, é levar as orientações a outras comunidades da região Norte, nos estados do Pará e do Amazonas. Atualmente, são sete itens incluídos na lista de produtos da sociobiodiversidade selecionados pelo MMA, como pequi, piaçava, babaçu, castanha-do-brasil, borracha, carnaúba e açaí.

O objetivo, de acordo com os participantes, é atender a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que oferece ao segmento produtivo das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, recursos contra a baixa de preço do produto extrativista no mercado.