A Polícia Civil é quem conduzirá as investigações referentes ao tiroteio entre o papiloscopista Fabrício Francisco Costa Leite e o policial federal Walter Sebastião Piovan Júnior, na noite de segunda-feira (26), na Avenida do CPA, próximo ao viaduto da Miguel Sutil.

Após a realização da perícia no local, os delegados plantonistas das duas instituições (Civil e Federal) estiveram reunidos com o secretário adjunto de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, para definir de quem seria a competência de apurar o caso, que foi submetida à Civil.

Segundo a própria Polícia Federal, o agente conduzia um Fox e se envolveu em uma discussão de trânsito com o papiloscopista, que dirigia uma S10. A briga teria iniciado na Avenida Mato Grosso e os disparos ocorreram nas proximidades da Superintendência da PF, localizada na Avenida do CPA.

Ao todo, foram disparados 14 tiros, sendo oito da arma de Walter e seis disparos do revólver de Fabrício Francisco, que sofreu alguns cortes no rosto por conta dos estilhaços do vidro de sua caminhonete.

Decidido qual instituição daria prosseguimento aos trâmites investigativos, a corregedora da Polícia Federal e o delegado plantonista da Civil acompanham o depoimento dos policiais.

O papiloscpista e agente da Polícia Federal foram autuados em flagrante por disparo de arma de fogo, mas pagaram fiança de R$ 622 ainda na noite de ontem e foram liberados. Eles vão responder por inquérito policial e serão investigados administrativamente nas corregedorias das instituições as quais cada um pertencem.

As duas pistas da Avenida do CPA foram fechadas nos dois sentidos para que as equipes de investigação colhessem provas (cápsulas dos projéteis). O trânsito foi liberado por volta das 22h45.

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Policiais federal e civil trocam tiros na avenida do CPA


Atualizada e corrigida às 08h20. Segunda correção às 10h47