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Sábado, 15 de junho de 2024

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NÃO É CASO DE POLÍCIA

Para arcebispo emérito de Cuiabá, família é principal organismo no combate às drogas

Foto: Ronaldo Pacheco

Para arcebispo emérito de Cuiabá, família é principal organismo no combate às drogas
Nem Polícia. Tampou medicina. É das famílias o desempenho que pode ser vitorioso na estratégia de combate ao crack e outras drogas. A orientação é do arcebispo emérito de Cuiabá, dom Bonifácio Piccinini, ao desafiar os pais de Mato Grosso, principalmente da Grande Cuiabá, a lançar um amplo movimento para fortalecer as famílias e combater o crack e outras drogas.


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“É necessário que haja um movimento para colocar a família na linha de frente, porque considerada-a o caminho para combater o crack e salvar os filhos que estão se perdendo nesse mundo”, exortou Piccinini, pouco antes de abençoar a residência da família Souza de Oliveira, no CPA-I (Morada da Serra), e marcar os 65 anos de chegada do patriarca Manoel Rufino de Oliveira em Cuiabá, oriundo de Tauá (CE).

“Esta família é um exemplo. Vejam os filhos do senhor Manoel e dona Rosita: todos trabalhadores e bons pais de família. Então, o exemplo vem de dentro de casa”, pontua o arcebispo emérito.

Depois de passar o cetro para dom Milton Santos, dom Bonifácio tem sido avesso ao contato com a imprensa. Ele só aceitou falar à reportagem do Olhar Direto por insistência da matriarca, dona Rosita.

Dom Bonifácio entende que a sociedade deve continuar a mobilização por mais políticas públicas e ações efetivas na luta contra as drogas. Todavia, como religioso, vê na família a melhor solução.

“O núcleo familiar é importante na prevenção e no processo de tratamento e de reinserção social”, disse, reconhecendo que o Brasil já é o maior consumidor de crack do mundo.

Para dom Bonifácio, o combate ao crack começas com as famílias, mas também deve envolver as escolas e as igrejas. “Não podemos exigir que nossa polícia prenda mais. É preciso tratamento para os usuários”, defende. Ele considera necessário também atenção especial à pobreza, considerada um “agravante” que dificulta a recuperação dos jovens, principalmente, na periferia da Capital e de Várzea Grande.

“Quem verdadeiramente sofre com o problema da dependência química é justamente a família do usuário. Não há um usuário que não queira iniciar um tratamento, e precisamos lutar pelo direito do ex-dependente de recomeçar sua vida”, completa o arcebispo emérito.



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