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Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Política MT

Malheiros quer atender reivindicações de município

Em um dia de muito frio, o deputado João Malheiros realizou um pequeno estradeiro durante o final de semana no município de Acorizal (62 quilômetros de Cuiabá). O parlamentar visitou residências de vários amigos num município que está totalmente ligado a Cuiabá devido às suas origens e histórias. Malheiros atendeu reivindicações, ouviu moradores e, também, se descontraiu com uma sociedade sorridente e hospitaleira, mas também carentes de apoio e atenção. “Acorizal é uma cidade encantadora. Faz um resgaste histórico em nossa memória de toda a sua origem.”


O parlamentar observou as ruas sem asfalto e garantiu atuar na Assembleia Legislativa para viabilizar recursos ao município. “Esse é um trabalho constante. É por isso e para isso que temos nossas emendas parlamentares para fazer o trabalho em prol da sociedade. Tenho certeza que todos nós deputados temos que olhar para os municípios de Mato Grosso em especial aqueles que são mais esquecidos,” alertou Malheiros.

HISTÓRIA

Se Várzea Grande é considerada a cidade irmã de Cuiabá, pode se dizer o mesmo de Acorizal. O habitante primitivo da região foi o povo bororó. Vítima do contato indiscriminado e da preia nos primeiros anos de Cuiabá, o índio foi desaparecendo, perdendo sua organização tribal. Os primeiros dias de vida organizada em Acorizal aconteceram após o assentamento dos garimpeiros na região de Cuiabá, dos quais não restou memória. No entanto alguns nomes de garimpos permanecem na geografia de Acorizal, dentre eles o sugestivo nome de Candonga, que popularmente significa lisonja enganosa.

Constam que duas famílias de portugueses fugiam de perseguições políticas cuiabanas, em 1817, e se arrancharam onde hoje se assenta a igreja de Nossa Senhora das Brotas. Uma das famílias possuía uma estátua de Nossa Senhora das Brotas para veneração.

As duas famílias se ocupavam com caça, pesca, garimpagem e se entendiam com os índios do povo bororó das circunvizinhanças, escapos às antigas preias paulistas. Uma família possuía uma vaca com cria. Sete meses depois de chegarem ao novo sítio, a vaca desapareceu. Após muito procurarem, a vaca foi encontrada morta no córrego do Garimpo da Candonga. Em prece fervorosa, os sitiantes colocaram a imagem de Nossa Senhora num tronco seco de uma árvore do cerrado, comumente denominada lixeira e pediram recurso, pois não podiam ficar sem gado. Na manhã seguinte, o tronco da lixeira rebentava em brotos e a vaca apareceu com o ubre cheio de leite. Agradecidos, os portugueses modelaram uma vaquinha em barro, com as pernas para cima e a colocaram no pé da imagem.

Brotas, com o tempo, passou a produzir víveres para Cuiabá. Tudo era transportado Rio Cuiabá. O progresso chegou a pôr o nome de Brotas em destaque, devido à plantação de canaviais pelas beiras de correntes de água. Com a intensificação do movimento para o norte, devido à borracha, Brotas tornou-se ponto obrigatório dos viajantes. Brotas foi a primeira denominação que o município de Acorizal recebeu. Em homenagem a Nossa Senhora das Brotas, imagem trazida por uma família de origem portuguesa, segundo a tradição local.
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