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Domingo, 28 de abril de 2024

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INELEGÍVEL

Henry vê perseguição política do TRE e avalia ter influência de Taques

O deputado federal Pedro Henry (PP), que está inelegível por três anos e impedido de disputar a reeleição deste ano por decisão unânime do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), tomada na manhã de hoje, avalia como "político e injusto" o julgamento da Corte Eleitoral, e ainda acusou o ex-procurador da República José Pedro Taques, candidato a senador do PDT, de conhecer antecipadamente o resultado do processo.


Inelegível por abuso de poder econômico e utilização indevida de veículo de comunicação, na eleição de 2008, Henry sustenta que a perseguição para impedir a sua candidatura "não se limita aos adversários políticos em Cáceres" (sua principal base).

Ele interpelou judicialmente Pedro Taques pelo fato de o pedetista ter "estranhamente" antecipado o resultado do julgamento desta terça. Henry garante ter provas testemunhais de que, em reunião com membros do PDT, Taques garantiu que o progressista perderia o embate jurídico.

“Quero saber como ele teve acesso a essa informação privilegiada”, indaga Henry, em nota encaminhada por sua assessoria, para o Olhar Direto.

“Não vão me calar. Dei uma entrevista em Cáceres para tratar de assuntos de interesse da cidade, sou médico e deputado, e é minha obrigação fazê-lo. Em nenhum momento pedi votos ou sequer citei o nome de qualquer candidato. O dia em que um deputado federal não puder mais falar à imprensa, acabou a liberdade de expressão”, declarou Henry, após confirmar a decisão do TRE.

Demonstrando tranquilidade e reafirmando o compromisso com a campanha à reeleição, Henry sustenta que a decisão do TRE foi injusta. Ele se refere ao fato de ser julgado por conceder uma entrevista, em 2008, durante um programa da TV Descalvados (SBT), em Cáceres, que coincidiu com a campanha à reeleição do irmão, Ricardo Henry, à prefeitura do município.

Para o deputado federal, quem ler a transcrição ou assistir à entrevista poderá conferir que ele fez apenas um panorama sobre a situação da saúde do município.

“Limitei-me a emitir declarações sobre a saúde, na condição de médico e deputado federal. Não pedi votos a ninguém”, alega Henry, ao reafirmar que está indignado. “Tentaram fazer uma interpretação política no TRE. Não concordo e, por isso, vou recorrer. Sou candidato e vamos obter uma grande vitória nas urnas”, disse Henry.

O parlamentar lembra que o juiz de primeira instância, Geraldo Fidelis, julgou improcedente, em 2008, a ação de investigação eleitoral proposta pela coligação “Cáceres com a Força do Povo”, do atual prefeito Túlio Fontes (DEM). No pedido, a coordenação jurídica do democrata alegou abuso de poder econômico e de veículo de comunicação com base na veiculação da entrevista.

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