A semana será de ‘agonia’ para políticos de Mato Grosso com recursos a serem julgados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já que até na próxima sexta-feira (17), data da diplomação dos eleitos, o Tribunal pretende julgar todos os processos pendentes. Quem estiver com registro de candidatura indeferido e não ter recurso julgado e aceito não pode ganhar o diploma e, consequentemente, ser empossado em janeiro.

O que mais espera o resultado de julgamento de recurso é Pedro Henry (PP), que foi ‘pego’ na Lei da Ficha Limpa e concorreu com registro de candidatura subjúdice. Na eleição de três de outubro o progressista recebeu mais de 81 mil votos e aguarda a análise do TSE. Caso o recurso seja aceito, ele será diplomado deputado federal para novo mandato.

Quem também espera a definição do recurso de Henry é o deputado federal eleito Nilson Leitão (PSDB), que somou 70.9 mil votos e garantiu a segunda vaga da coligação PSDB/DEM/PTB, ficando atrás de Júlio Campos (DEM). Mesmo sendo considerado eleito, Nilson pode cair para a condição de primeiro suplente caso Pedro Henry registre os votos.

Quem também está eleito, mas com recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) pedindo a impugnação do registro é José Riva (PP), que fez 93.5 mil votos – o mais votado no Estado. O progressista obteve o “ok” da candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, mas o MPE pede que ele seja ‘barrado’ de assumir o quinto mandato por ter sido cassado no meio do ano e, com esse entendimento, ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

A primeira sessão da semana no TSE é nesta terça-feira, às 19h, horário de Brasília. Sessões extraordinárias também podem acontecer na quarta e quinta-feira.