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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Silval Barbosa: Acende a luz amarela com a Assembléia Legislativa de MT

Ninguém tinha dúvida de que a Assembléia Legislativa teria "força" no governo de Silval Barbosa (PMDB), reeleito em primeiro turno

Ninguém tinha dúvida de que a Assembléia Legislativa teria "força" no governo de Silval Barbosa (PMDB), reeleito em primeiro turno. Afinal, durante oito anos, ele foi membro da casa, tendo sido primeiro secretário e presidente. O que ninguém esperava, inclusive eu, era de que o legislativo iria, por assim dizer, ter uma inserção tão forte ao ponto de ofuscá-lo.


Hoje há uma "fila" de parlamentares estaduais prontos para assumirem uma Secretaria. E, nessa onda, deputados federais também estão "animadí­ssimos" para "missões" no Estado, se forem convocados.

Na lista de secretariáveis estão, por exemplo, os deputados João Malheiros (PR), Ezequiel Fonseca (PP), Antonio Azambuja (PP), Teté Bezerra (PMDB), Guilherme Maluf (PSDB), Zé Domingos (DEM), Sebastião Rezende (PR) entre outros. Já a lista dos federais incluem Pedro Henry (PP), Wellington Fagundes (PR), Eliene Lima (PP) e Homero Pereira (PR).

Ainda há a lista dos ex-deputados como Alexandre César (PT), Dentinho (PMDB) - que está no exercí­cio do mandato -, Emmanuel Pinheiro (PR), Nico Baracat (PMDB) etc. O que chama atenção- e deve ser uma preocupação do governador - é que alguns deputados estaduais, que irão ainda votar ainda este ano a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2011, estão apresentando emendas para aumentarem a receita das respectivas pastas que pretendem assumir.

João Malheiros, por exemplo, teria "bombado" a Cultura, que deve assumir a partir do segundo governo Silval Barbosa. O orçamento da pasta vai passar de R$ 14 milhões para R$ 21 milhões, ou seja, um crescimento em torno de 40%.

Por sua vez, Zé Domingos está "trabalhando" o orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Rural. Ele já informou ao chefe do executivo que topa assumir a pasta, desde que ela não fosse desmembrada, o que acabou não acontecendo com a reforma administrativa.

Além disso, o parlamentar trabalha para que o Indea, Empaer e o Intermat sejam, de fato, vinculados à Seder. Hoje os titulares desses órgãos despacham diretamente com o governador.

"Estou reforçando o Orçamento da Seder", diz Zé Domingos, negando que vá assumir a pasta. O que me intriga também é que o gabinete do govenador se transformou numa espécie da presidência da Assembléia Legislativa. Os deputados entram e saem a hora em que bem entendem sem serem barrados. "A porta está sempre aberta para nós", revelou.

A "força" dos parlamentares pode ser resumida na indicação de André Pietro para Defensor Geral. O primeiro secretário da AL, Sérgio Ricardo (PR), impôs o seu nome, o que acabou sendo aceito por Silval Barbosa. Contra Pietro, há denúncia dele ter usado o seu cargo para beneficiar o parlamentar na sua primeiro eleição para o legislativo estadual.

Mesmo assim, André Pietro foi nomeado em razão do peso do legislativo estadual junto ao execut ivo. A sua indicação para o cargo foi anunciada hoje através de um realese da sua assessoria e não pelo do governador. Uma inversão dos fatos.

De qualquer forma, até agora, Silval Barbosa confirmou, oficialmente, apenas os nomes de Roseli Barbosa para Setec's e do jornalista Osmar Carvalho para a Secom.
O resto é tudo especulação ou, quando muito, de um convite feito vazado para a imprensa. Perguntar não ofende: "por que, de uma hora para outra, há tanto interesse em assumir uma secretaria de Estado, mesmo aquelas de menor expressão?".
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