A União Europeia, em resposta ao agravamento da crise humanitária em Gaza, afirmou hoje que irá oferecer 3 milhões de euros em ajuda emergencial para palestinos que moram na região. A UE listou alimentos, itens de abrigo emergencial e remédios como artigos que serão entregues urgentemente por meio da Organização das Nações Unidas (ONU). "A ajuda será enviada o mais rápido possível", disse o bloco europeu em um comunicado.

Enquanto isso, crescem neste fim de semana as críticas à operação militar de Israel na Faixa de Gaza. França e Grã-Bretanha alertaram que a ofensiva terrestre de Israel marca uma escala perigosa do conflito. A República Tcheca, que assumiu em 1º de janeiro a presidência rotativa da UE, pediu a Israel que permita a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

O ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Karel Schwarzenberg, partirá hoje para o Oriente Médio como parte de um esforço diplomático da UE para tentar um acordo entre israelenses e palestinos. A delegação que o acompanhará inclui o chefe de política externa da UE, Javier Solana, e os chanceleres da França e da Suécia.

O gabinete do presidente egípcio, Hosni Mubarak, alertou Israel das conseqüências da invasão e afirmou que responsabiliza o país pela morte ou ferimento de qualquer civil na região do conflito. O rei da Jordânia, Abdullah II, também repetiu seu pedido para que Israel interrompa os ataques, e afirmou que o país não conquistará segurança através da "agressão".