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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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ESCLARECIMENTO

Júlio pede desculpas a ministro e alega esquecimento

Preocupado com o mal estar provocado pelas declarações feitas durante reunião da bancada do DEM, o deputado federal Júlio Campos (DEM) agiu rapidamente e já fez contato com o chefe de gabinete do ministro Joaquim Barbosa, no Supremo Tribunal Federal (STF), e pediu desculpas pelo constrangimento.


O parlamentar se referiu ao ministro como “moreno escuro”, que acabou ganhando destaque nacional e causou polêmica no twitter. Em nota, o democrata explicou que não teve a intenção de desmerecer Barbosa e alegou ter esquecido o nome do ministro, por isso usou a expressão “ilustre ministro moreno escuro”.

Esquecimento ou não, o fato é que o termo usado pelo deputado não caiu bem e muitos chamaram o parlamentar de racista no twitter. Porém, teve alguns que não viram maldade.

Um dele é o repórter Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo, que defendeu Campos, lembrando que na família do democratas muitos são negros. “Eu sou cuiabano como Júlio Campos. "Moreno escuro" é o nosso "afrodescendente" politicamente correto. O cuiabano nunca foi racista”, comentou em seu perfil no twitter.

A economista Adriana Vandoni também destacou que o termo ‘moreno escuro’ é comum em Cuiabá, que alegou não ver preconceito na frase do deputado.

De acordo com o deputado, não houve interesse de desmerecer o ministro na expressão. A fala do parlamentar foi feita na reunião de bancada do DEM ao falar sobre o Foro Privilegiado, uma das discussões concernentes à Reforma do Código Penal.

Confira íntegra da nota encaminhada à imprensa


O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) vem esclarecer juntamente à imprensa que quando usou a expressão “ilustre ministro moreno escuro” em menção ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa foi somente por não lembrar naquele momento o nome do magistrado.

De acordo com o deputado, não houve interesse de desmerecer o ministro na expressão. A fala do parlamentar foi feita na reunião de bancada do DEM ao falar sobre o Foro Privilegiado, uma das discussões concernentes à Reforma do Código Penal.

Para evitar possíveis constrangimentos e interpretações dúbias, o deputado Júlio Campos já fez contato com o chefe de gabinete do ministro Joaquim Barbosa, Drº Marco Aurélio e pediu que sejam passadas desculpas ao magistrado por eventuais constrangimentos referentes ao que foi divulgado pela mídia, mas deixou bem claro que não houve o interesse em desprestigiá-lo.

O parlamentar também se posicionou na ocasião contrário ao Foro Privilegiado por acredita que ele é uma utopia, enquanto outros processos passam por quatro instâncias, o Foro Privilegiado passa somente por uma. No entanto, entende que deve ter direito à prisão especial autoridades civis, militares, eclesiásticas devidamente constituídas.


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