Olhar Direto

Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Confissão do Aloprado

Taques é contra dossiês e diz que prejudica forma séria de fazer política

O senador Pedro Taques (PDT) afirmou em entrevista ao Olhar Direto que episódios como o dossiê dos tucanos e as novas revelações sobre o caso mancham a maneira séria de fazer política. O parlamentar se refere à reportagem “A Confissão do Aloprado”, trazido à tona pela Revista Veja que circulou no último domingo (19) em todo país.


Na matéria, o bancário Expedito Veloso acusa o senador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado Carlos Abicalil (PT) de pagaram R$ 2 milhões para incluir os ex-senadores Serys Slhessarenko (PT) e Antero de Barros (PSDB), indevidamente na lista das sanguessugas.

“Não interessa quem seja o aloprado, o que interessa são os fatos, e eu vejo que eles são graves. Eu não quero pré-julgar quem quer que seja, eu estou apenas falando sobre fatos. Preparar dossiês para prejudicar pessoas é grave. Essa é o tipo de política que eu não comungo e que tem que ser combatida. Não sei que é aloprado, ou que se intitula como aloprado. Eu sou contra esse tipo de fato que prejudica a forma séria de fazer política”, disse.

A denúncia a qual o senador se refere foi feita por Expedito Veloso, bancário e um dos acusados de montar e comprar o dossiê anti-tucano em 2006, numa conturbada eleição nacional, sobretudo em São Paulo. Em um trecho da matéria veiculada na Veja o ‘aloprado’ afirma que “o Abicalil (ex-deputado federal e atual secretário) já tinha negociado com o Blairo Maggi para f.... a Serys e o Antero Paes de Barros. Pagaram R$ 2 milhões para incluir os dois (Serys e Antero) indevidamente na lista dos sanguessugas. Saiu uma reportagem antes da eleição que arrebentou os dois. O pessoal pensou assim: ‘agora só sair outro igual que arrebenta com Serra também’”.

Ex-diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil e atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Veloso integrou o núcleo central da campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006. E, segundo o pouco que as investigações conseguiram avançar, foi um dos encarregados de intermediar a montagem do dossiê com uma dupla de empresários corruptos de Mato Grosso.

O comitê paulista dom PT negociou diretamente com os empresário mato-grossenses Darcil e Luiz Antônio Vedoin, que cobraram R$ 1,7 milhão para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra (PSDB) de envolvimento com as fraudes no Ministério da Saúde. Os Vedoins eram donos da Planam e foram acusados pela Polícia Federal de vender ambulâncias superfaturadas para centenas (quiçá milhares) de municípios em todo o país.

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