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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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PR entregará cargos e não será fiel à Dilma, diz Maggi

Foto: Secom/MT

PR entregará cargos e não será fiel à Dilma, diz Maggi
O senador Blairo Maggi (PR) confirmou que o Partido Republicano (PR) vai mesmo entregar todos os cargos que ocupa junto ao governo Federal, e apesar de negar o rompimento da sigla com a presidente Dilma Roussef (PT), anunciou que esta foi uma decisão tomada pela executiva nacional do PR, que resolveu adotar uma postura mais crítica e independente com relação ao governo, tanto na Câmara, quanto no Senado Federal.


“O PR está buscando uma alternativa. Ele não faz parte do governo, portanto, vai assumir uma posição independente e mais crítica com relação ao governo. Isso não significa ir para oposição, mas ter uma atuação mais independente. É votar os projetos de governo com o governo e os projetos partidários, que fazem parte de programas e partidos de quem está no poder, de forma mais independente, da maneira que avaliarmos ser melhor”, declarou.

Para Maggi, já que o PR não faz mais parte do governo, não existe razão de continuar fiel à Dilma. “Sempre votamos 100% fechado com o governo federal e agora teremos liberdade de atuação tanto na Câmara, quanto no Senado. As duas Casas estarão na mesma posição sem constrangimento algum”, disse.

Mato Grosso, segundo o parlamentar, não irá perder com relação aos projetos e obras do governo federal já em andamento, porém lembra que a saída de Luiz Antônio Pagot, da direção geral do Dnit foi uma perda para o Estado. “Nós tínhamos um defensor para o Estado de Mato Grosso dentro das posições que eram de defesa direta aonde se fazia política. Onde se defendia as obras”, finalizou.

Desde que foram noticiadas as primeiras denúncias de superfaturamento em obras, contratos fraudulentos e até pagamento de propina supostamente operados pelo PR junto ao Ministério dos Transportes e estatais subordinadas, mais de 30 pessoas, a maioria ligada ao partido, foram exoneradas de suas funções – inclusive Nascimento –, no que o governo resolveu chamar de “faxina ética” na pasta.

A não repetição do procedimento na Agricultura e no Turismo, onde os ministros peemedebistas enfrentam notícias de irregularidades, agravou a insatisfação de parlamentares do PR em relação ao Planalto. Com essa ‘independência’ republicana, a base de Dilma no Senado fica encolhida em seis nomes (7,4%) e, na Câmara, em 42 representantes (8,1%).
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