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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Apreensão de dinamites

Arsenal encontrado seria capaz de explodir 600 caixas e gerar R$ 10 mi

Foto: Débora Siqueira/OD

De acordo com a delegada Ana Cristina Feldner,  no mercado do crime, as dinamites poderiam ser comercializadas por R$ 400 mil

De acordo com a delegada Ana Cristina Feldner, no mercado do crime, as dinamites poderiam ser comercializadas por R$ 400 mil

A descoberta da Polícia Civil de 198 bananas de dinamites em uma chácara na região de Coqueiral Quebó, em Nobres (a 146 km de Cuiabá), evitou que 600 caixas eletrônicos fossem alvos de explosão e aproximadamente R$ 10 milhões fossem parar nas mãos de organizações criminosas especializadas neste tipo de ação. No mercado do crime, as dinamites poderiam ser comercializadas por R$ 400 mil.


Conforme a delegada Ana Cristina Feldner, que comandou as investigações, o material explosivo provavelmente é parte do lote de 900 dinamites roubadas de uma pedreira em São José do Rio Claro em junho do ano passado. A Polícia Civil conseguiu apreender 98 bananas de dinamite (500 gramas cada uma). As demais ficaram enterradas na propriedade.

“Com as chuvas, houve erosão da área e não pudemos retirar a dinamite do local. A área já está isolada e a prefeitura de Nobres vai enviar maquinário para dar apoio [às buscas]. Os nossos policiais tentaram retirar o explosivo com [o auxílio de] enxada, mas não conseguiram devido ao risco de desmoronamento; só com equipamento específico mesmo”, explicou a delegada.

A chácara é de propriedade de Laudelino Corrêa de Souza, 54 anos, preso em flagrante por posse ilegal de explosivos. Ele negou ser dono da dinamite e disse que sempre viajava, mas duas pessoas, entre eles o genro dele, deixaram as dinamites na chácara para posterior venda. “Eu pedi para que retirassem a carga lá de casa”.

Cada banana de dinamite detonada tem a capacidade de destruição de três caixas eletrônicos. “Só com as 98 dinamites apreendidas, estimamos um lucro ilícito de R$ 5 milhões aos bandidos, fora as dinamites enterradas, caso fossem usadas para arrombamento de caixas eletrônicos, poderiam gerar outros R$ 5 milhões”, disse Ana Cristina Feldner.

A delegada chama atenção pela forma perigosa como o produto estava armazenado. “Havia risco de detonação, pois estava em um cômodo ao lado da cozinha, separado em sacolas plásticas”. Ela também citou a garota que transportou a dinamite e foi flagrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). “É um material muito perigoso”.
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