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Domingo, 26 de maio de 2024

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maiores taxas

Municípios de Mato Grosso lideram casos de Aids no país

Rondonópolis (60º) e Primavera do Leste (100º) estão entre os municípios que apresentaram as maiores taxas de incidência de casos de Aids por 100 mil habitantes, de acordo com estudo recente divulgado pelo Ministério da Saúde. E mais, Mato Grosso é o 10º entre os 26 Estados e a capital Cuiabá é a14ª entre as capitais, aponta o mais recente Boletim Epidemiológico Aids-DST, ainda em sua versão preliminar e que foi divulgado pelo Ministério da Saúde (Ano VIII, nº 01/2011) .


Considerando o Centro-Oeste, com 17,4 em incidência por grupo de 100 mil habitantes, Mato Grosso ficou a apenas 0,2 abaixo da média nacional. Nos casos da doença em jovens de 15 a 24 anos, perde para Goiás e está muito à frente de Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, nesta ordem.

Outro detalhe que chama a atenção é que, ainda nesse grupo e em segundo lugar, a transmissão pela exposição sanguínea foi responsável por 36,2% dos casos, atrás da relação sexual.
 
“Nesse caso, a categoria sanguínea é dividida em usuários de drogas injetáveis (UDI), hemofílico e transfusão, e seu índice pode ser revertido com menos dificuldade se tornarmos mais apurados os exames de sangue”, observou o vice-líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR).

Ele propôs que passe a ser obrigatória a realização do teste de HIV em todos os exames sanguíneos realizados em Mato Grosso, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou em laboratórios via convênio público.

Segundo o Projeto de Lei n° 76/2012, se o resultado do HIV for positivo, a Secretaria Estadual de Saúde deverá receber informação oficial e sigilosa para o incluir nas estatísticas oficiais de saúde. O portador da doença também deverá ser comunicado.

Segundo a Organização da Saúde, o vírus da Aids já matou mais de 25 milhões de pessoas pelo mundo desde o seu descobrimento nos anos 1980. A Coordenação Estadual de DST/AIDS do Amazonas estima que, para cada caso confirmado, existam outros quatro desconhecidos pela falta do exame. Essa estatística pode ser ampliada se for considerada a “janela imunológica” ou o intervalo de tempo entre a infecção da pessoa pelo vírus da Aids e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue.

No segundo caso, o período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV, mas existem casos em que esse período chega a seis meses. Em seu endereço eletrônico www.aids.gov.br, o governo federal afirma que “a epidemia no país é concentrada”.

Todos os números citados no Boletim Epidemiológico Aids-DST foram notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) e declarados no Sistema de Informações de Mortalidade (Sim). Eles também estão nos Sistemas de Controle e Logística de Medicamentos (Siclom), e de Exames Laboratoriais (Siscel).

As informações são da assessoria.
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