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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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aprimorando o crime

Em nova onda de assaltos, bandos se fortalecem com escudos humanos

Uma onda assustadora de assaltos a banco tem ocorrido nas cidades do interior de Mato Grosso e causado pânico aos moradores. As quadrilhas que atuam em arrombamentos a caixas eletrônicos...

Foto: Reprodução

Em nova onda de assaltos, bandos se fortalecem com escudos humanos
Uma onda assustadora de assaltos a banco tem ocorrido nas cidades do interior de Mato Grosso e causado pânico aos moradores. As quadrilhas que atuam em arrombamentos a caixas eletrônicos se fortaleceram e, após aderirem ao uso de dinamite para explodir os terminais, agora passaram a render populares que transitam pelas ruas dos municípios, durante a noite, para utilizá-los como escudo humano.


Somente neste final de semana foram duas ações de quadrilhas especializadas nesse tipo de crime em cidades da região Sul do Estado. Na madrugada de domingo (18) entre oito e nove bandidos armados chegaram com cerca de seis reféns na agência do Banco do Brasil de Pedra Preta (25 km de Rondonópolis), colocaram dinamites em um dos caixas eletrônicos e, depois da explosão, surrupiaram a gaveta com o dinheiro e fugiram.

No sábado, por volta das 3 horas da manhã, uma quadrilha de caixas eletrônicos agiu na cidade de Campo Verde (138 km de Cuiabá). O assalto ocorreu na agência do Banco do Brasil. O bando rendeu alguns garis da Prefeitura que se encontravam trabalhando no canteiro central da cidade.

Os assaltantes roubaram uma pick-up de um sitiante, o qual foi levado como refém junto com os garis e todos foram utilizados como escudo humano. Enquanto alguns mantinham as vítimas como proteção, outros estouravam – provavelmente com dinamites – os caixas eletrônicos da agência bancária.

De acordo com dados da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), já foram registrados 23 ataques a caixas eletrônicos em 2012 em Mato Grosso.

O delegado Flávio Stringueta explica que as quadrilhas especializadas nesse tipo de crime se fortaleceram e estão utilizando modus operandi semelhante aos crimes de novo cangaço para arrombar os terminais eletrônicos.

As quadrilhas que agem no estilo novo cangaço agem geralmente no horário de funcionamento dos bancos e utilizam funcionários e clientes como reféns. As de arrombamento a caixas eletrônicos aderiram ao uso de explosivos para acelerar a ação e rendem populares nas ruas para utilizá-los como escudo humano e tentar barrar a ação da polícia.
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