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Quarta-feira, 22 de maio de 2024

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tapas e socos

Acusações de omissão em caso de agressão entre alunos do Maxi é irresponsável e leviana, afirma advogado

Foto: Reprodução

Acusações de omissão em caso de agressão entre alunos do Maxi é irresponsável e leviana, afirma advogado
O assessor jurídico do colégio Maxi, o advogado Yvan Ayres, afirmou que são levianas e irresponsáveis acusações da família da aluna de 15 anos agredida por outro de 17 anos de omissão por parte da escola em relação ao caso por ter deixado o garoto impune. Provas disso, de acordo com ele, são os fatos de a instituição de ensino ter encorajado a família a levar o caso para a polícia e ter aberto um procedimento administrativo contra o adolescente, que já trocou de colégio devido por escolha dos pais perante as possíveis sanções a serem recebidas.


Adolescente agride menina com soco no rosto e colégio presta esclarecimentos sobre o fato

“É uma inconsequência de forma leviana dizer que o colégio se omitiu. Todos os procedimentos foram tomadas e no dia 11 de março (a agressão aconteceu dia 8) o Maxi prestou os esclarecimentos solicitados pela Delegacia Especial de Atendimento ao Adolescente. E foi o colégio que recomendou a família da aluna a levar o caso para a polícia.”, argumentou o advogado, em entrevista ao Olhar Direto.

Segundo explicação do advogado, assim que aconteceu a agressão, quando a garota desferiu um tapa contra o adolescente e em troca foi atingida com dois socos, o colégio suspendeu ambos por um dia, de forma preliminar, como mando a regimento interno do colégio, e instalou um procedimento administrativo para apurar os fatos na totalidade.

A segunda medida tomada foi tirar o aluno da sala da garota agredida para outra, a fim e evitar o contato entre ambos e minimizar os constrangimentos possíveis. A partir de então, o adolescente de 17 anos ficou sob observação e qualquer ato considerado uma infração administrativa causaria uma suspensão maior e, ao fim do procedimento administrativo, ele poderia sofrer novas correções do colégio.

“O que acontece é que a família da menina queria que o garoto fosse expulso sumariamente, o que o colégio não pode fazer. Nós temos que seguir um regimento aprovado pelo conselho de educação e a transferência compulsória não existe mais no Brasil. As escolas não tem poder de polícia. Casos de infrações como essas tem de ser levados e investigados pela polícia”, disse Athos Aramis, diretor pedagógico do Maxi.

Intimidação via imprensa

Para Yvan Ayres, existe uma estratégia formulada pela defesa da família da aluna envolvida pra tentar intimidar a escola, talvez até mesmo por nem saberem do fato de o aluno agressor já ter até mesmo trocado de escola.

Nessa tática, até mesmo inverdades foram divulgadas na imprensa. Por exemplo, foi dito na mídia que a escola foi omissa com a situação de bullying mesmo após família procurar a escola para pedir medidas a serem tomadas há mais de um ano. Contudo, em depoimento no Boletim de Ocorrência, a mãe da garota admitiu descobrir toda situação de bullying no dia da agressão.

“Compareceu nesta especializada para comunicar que sua filha foi agredida verbalmente e moralmente e com lesões, por um aluno da escola em que estuda, que somente nesta data ficou sabendo que sua filha vinha sofrendo bulling (sic) por deste aluno”, diz trecho do documento registrado no dia 8 de março às 11h30 na DEA.

Perante esse conflito de informações, Yvan afirma veementemente que a escola segura firma na sua posição. “A escola entende essas reportagens e manifestações pública pautando a mídia são tentativas inequívocas de intimidação. E o Maxi não aceita isso e irá até as últimas conseqüências para a apuração real dos fatos com responsabilidade”, disse.

“E as informações atribuídas ao advogado representante de uma das partes não corresponde a verdade e demonstra total desconhecimento de toda as medidas já tomadas pelo Maxi atendendo solicitações da DEA, que não pautamos na mídia por tratar-se de um caso envolvendo adolescentes, protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”, completou.
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