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Domingo, 28 de abril de 2024

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Em resolução, PT diz que eleição de Dilma não é suficiente para manter projeto iniciado por Lula

O Diretório Nacional do PT, em resolução aprovada na semana passada, defende a eleição de governadores petistas e de aliados para aprofundar as mudanças iniciadas com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. Na resolução, o Diretório Nacional diz que é preciso também eleger governadores e uma base parlamentar forte no Congresso.


"Eleger Dilma é condição necessária, mas não suficiente, para conseguirmos aprofundar as mudanças iniciadas desde 2003. Além de vencer a eleição presidencial, precisamos formar uma forte base de governadores petistas e governadores aliados e uma base parlamentar coesa, à altura dos desafios e da confiança do povo brasileiro", diz resolução aprovada nos últimos dias 18 e 19 e divulgada nesta semana.

O PT defende ainda a construção de alianças em torno da candidatura do partido à presidência com todas as legendas da base de sustentação de Lula. "Uma aliança que se consagre nas urnas e que se reafirme na condução do governo. Buscaremos todos os partidos que apoiam o governo Lula para debater este programa, bem como as alianças estaduais e a nacional no primeiro e no segundo turno."

Na resolução, o partido critica a "torcida antipatriótica" da oposição. Mas diz que mesmo assim o governo tem êxito"no combate aos efeitos da crise, através do PAC, do aumento do salário mínimo a expansão do Bolsa-Família e outros programas sociais".

O Diretório Nacional defende ainda uma reforma política "que reforce a identidade dos partidos políticos, de seus programas, práticas e projetos perante a população, afaste o peso do poder econômico nas campanhas eleitorais, torne a democracia brasileira mais próxima da expressão da vontade popular e mais inclusiva para a grande maioria dos cidadãos e cidadãs".

"Neste aspecto, o PT reafirma sua decisão do Terceiro Congresso de uma Constituinte Exclusiva para a reforma política. As iniciativas para mudanças pontuais na legislação eleitoral antes do prazo legal de outubro para as próximas eleições, podem alterar positivamente algum ponto aqui outro ali, mas não refletem a necessidade de mudanças estruturais para o aperfeiçoamento da democracia brasileira", diz a resolução.

Crise no Senado

A resolução também critica a crise "que se abateu sobre o Senado e a Câmara em torno de práticas e privilégios que a população recusa".

"É hora também de rever as camadas e camadas de vantagens indevidas que foram se acumulando nas Casas Legislativas da República, e que são confundidos muitas vezes com instrumentos necessários para uma eficiente ação parlamentar", diz a resolução.

E critica a CPI da Petrobras. "A oposição, com dificuldades para defender suas propostas neoliberais, aposta na judicialização da política, na criminalização dos movimentos sociais e no discurso neo-udenista. Seu factóide mais recente é a CPI da Petrobras."
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