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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Lula defende punição no Senado, mas diz que "nenhum senador vai renunciar"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem punição aos senadores envolvidos nos últimos escândalos que tomaram a Casa Legislativa. Ele voltou a defender o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AC), e disse que nenhum senador vai renunciar.


Lula pediu agilidade nas investigações sobre os escândalos no Senado e que a apuração dos fatos puna "quem tiver errado". "Eu acho que os senadores, todos eles têm mais de 35 anos de idade, portanto, estão na idade adulta. Eles têm que tomar as medidas para fazer as coisas acontecerem. Ah, quem está errado? Fulano, beltrano cicrano? Puna-se, sabe. Quem está certo? Fulano, beltrano cicrano? Fica", afirmou o presidente em entrevista ao grupo de comunicação RBS, em Porto Alegre (RS).

Apesar de defender punições, ele disse que "nenhum senador vai renunciar ao mandato, nenhum senador vai pedir as contas". "Eu acho que eles vão se acertar e vão prestar a conta que a sociedade quer que preste contas. É isso."

Ele saiu novamente em defesa de Sarney --ameaçado de renunciar-- que, segundo ele, tomou as medidas necessárias contra a crise. "O presidente Sarney já anunciou que vai fazer com o Tribunal de Contas da União, com a Polícia Federal, com o Ministério Público", disse.

Ele negou, no entanto, que a defesa de Sarney tem como objetivo preservar a aliança com o PMDB nas eleições presidenciais do ano que vem. "A minha cabeça não trabalha pensando em 2010; 2010 é consequência do resultado que a gente colher até o momento da disputa eleitoral", disse.

CPI da Petrobras

Lula também falou sobre outros temas, como a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras. Ele disse ser contra porque não quer que a empresa "sofra" e porque não haveria nenhum "fato determinado" que justifique Comissão.

"Eu acho que a Petrobras pode ser investigada pelo Tribunal de Contas da União, ela pode ser investigada pelo Ministério Público, pode ser investigada pela Controladoria-Geral da República", disse.

Jornalista: O senhor diria que o PT fazia também, com os seus adversários, nos estados?

Presidente: Ah, eu acho que fez, no Brasil inteiro. Aqui na Câmara nós fizemos. Mas esse é o papel da oposição. Você imagine uma coisa: uma oposição que não tem discurso, uma oposição que não tem temas, não vai poder falar do tema econômico, não vai poder discutir o tema social.
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