Exames médicos apontaram meningite bacteriana – meningococcemia - como a causa da morte da jornalista Ângela Cavalcanti, de 29 anos, na última sexta-feira, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Sinop. A conformação foi feita pela Secretaria de Saúde do município.

Ângela trabalhava na TV Centro América. Na quinta-feira (1), ela chegou ao trabalho reclamando de fortes dores de cabeça. Foi encaminhada para uma unidade de saúde, medicada e liberada no final da tarde. Na madrugada de sexta-feira o estado de saúde piorou e ela foi internada na UTI, morrendo por volta das 8h.

A meningite bacteriana - processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro - é contagiosa e as pessoas que tiveram contato direto com Ângela já receberam medicação para bloqueio da infecção.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato íntimo (residentes da mesma casa, pessoas que compartilham o mesmo dormitório ou alojamento, comunicantes de creche ou escola, namorado) ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente.

O período de incubação, em geral, é de dois a dez dias, em média de três a quatro dias. Pode haver alguma variação em função do agente etiológico responsável. A transmissibilidade persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe. Em geral, isso ocorre após 24 horas de antibioticoterapia.

Ainda conforme o Ministério, aproximadamente 10% da população podem apresentar-se como portadores assintomáticos da bactéria. No entanto, em pessoas com baixa imunidade, o sistema imunológico não consegue combater a bactéria quando ocorre a infecção..