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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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OEA convoca reunião de urgência para analisar crise em Honduras

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, convocou para este domingo uma reunião de urgência para analisar a crise em Honduras e "defender a estabilidade democrática" nesse país. Segundo a secretária de imprensa de Insulza, Patricia Esquenazi, a reunião deve começar às 12h (no horário de Brasília).


A reunião foi convocada depois que o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi detido nas primeiras horas deste domingo e levado para uma base da Força Aérea do país, segundo informou seu secretário particular, Eduardo Enrique Reina.

Os embaixadores da OEA vão analisar a evolução da crise política no país para tentar evitar que a democraria seja colocada em perigo", disse Esquenazi.

Esteban Felix/AP

Soldados ocupam as ruas de Honduras, em aparente golpe militar; presidente está detido em base aérea de paradeiro desconhecido
Detenção

Segundo o jornal local "La Prensa", o presidente foi transportado para um aeroporto militar de paradeiro desconhecido. Soldados estão por todas as ruas da capital, mas não há relatos de tumultos ou agitação, de acordo com a Rádio América.

Zelaya, esquerdista eleito em 2005, se colidiu contra outros segmentos do governo e líderes militares sobre a questão do referendo. Ele queria apoio popular para instalação da chamada "quarta urna" nas eleições de 29 de novembro, simultaneamente presidencial, legislativa e municipal. É uma consulta sobre uma consulta: o aliado do presidente Hugo Chávez quer que os eleitores decidam se apoiam ou não a convocação de uma nova Constituinte dentro de cinco meses.

A consulta, declarada ilegal pelo Congresso, pela Promotoria e pela Justiça, sofre forte oposição das Forças Armadas, da Igreja Católica e até de parte do governista Partido Liberal. Zelaya, cujo mandato de quatro anos termina em janeiro de 2010, não pode ser reeleito, de acordo com a redação da lei atual.

O Supremo Tribunal de Honduras considerou o referendo ilegal, e foi apoiado pelo Congresso e pela alta cúpula do Exército hondurenho. Ainda assim Zelaya se manteve firme em sua posição.
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