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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Palestinos criam comissão para discutir prisões políticas

As facções rivais palestinas Fatah e Hamas fecharam um acordo nesta segunda-feira para criar uma comissão especial com o objetivo de solucionar o problema dos prisioneiros de ambos os grupos.


A nova comissão sobre os presos tem como objetivo desvincular esse assunto das negociações para chegar a um consenso sobre a lei eleitoral, a reestruturação das forças de segurança e a formação de um novo governo palestino.

O membro do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Zakaria al Aga, membro da delegação do Fatah, se mostrou favorável a uma solução ao problema das detenções.

Em declarações à agência de notícias oficial egípcia Mena, ele disse que o fim desse obstáculo "propiciará o ambiente para que as duas delegações possam resolver os problemas pendentes".

O integrante do Escritório Político do Hamas, Ezat el Rechq, disse à emissora Al Jazira que a solução para o problema é essencial para alcançar uma reconciliação.

"Qualquer obstáculo para uma solução para esse tema, é obstáculo para a reconciliação", afirmou.

O chefe dos deputados do Fatah no Parlamento palestino, Azam al Ahmed, assegurou que esse assunto será resolvido quando a divisão interpalestina tiver um fim.

Sobre a possibilidade de alcançar a reconciliação antes do dia 7 de julho --data limite imposta pelo mediador egípcio--, ele se mostrou otimista depois da reunião desta segunda-feira com o Hamas e opinou que um pacto pode ser alcançado até esse dia.

O chefe dos serviços secretos egípcios, general Omar Suleiman, que exerce papel mediador entre os palestinos, insistiu que um acordo deve ser alcançado para que "a causa palestina possa enfrentar seus desafios, para que o levantamento do bloqueio [israelense] sobre Gaza seja possível e para que o processo político seja relançado", segundo a Mena.

Além disso, o mediador egípcio escutou a postura das duas facções sobre os problemas pendentes, como as detenções políticas, a lei eleitoral, a reestruturação das forças de segurança e a formação de um novo governo palestino.

Sabotagem

A ANP (Autoridade Nacional Palestina) afirmou nesta segunda-feira ter desbaratado uma célula do Hamas que planejava atentados contra autoridades palestinas e edifícios públicos na Cisjordânia.

Durante uma entrevista coletiva no quartel-general da ANP em Ramallah, o secretário-geral da organização, Tayeb Abdelrahim, afirmou que os ataques teriam como objetivo sabotar o diálogo de reconciliação entre os dois grupos palestinos.

O Hamas desmentiu de imediato as acusações.
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