O governador em exercício, Silval Barbosa (PMDB), não acredita que o Greenpeace seja o responsável por inibir as vendas de gado no Estado, conforme denúncia do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. Ele denunciou a ONG por ter divulgado a proibição da comercialização de boi no bioma amazônico e ter influenciado os frigoríficos.
Barbosa explicou que não houve queda na venda do gado e não se pode acarretar a crise na pecuária somente a uma ONG, até porque foi apenas “especulação” por parte da entidade.
“Existe uma lei que regulamenta a venda de boi naquela região (bioma amazônico) e não acredito que o Greenpeace tenha influenciado nisso”, explicou. Já Rui Prado argumentou que 68% do gado mato-grossense está na região da Amazônia Legal e tem sido prejudicado.
A Famato pensa até em mover uma ação contra a entidade. No entanto, Silval prefere ser mais cauteloso e não polemizar com relação a ONG e apenas reforça que o Estado de Mato Grosso está avançado com relação à legislação ambiental e não tem que se preocupar com “pequenas coisas”.