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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Defesa admite participação de réu em atentado à maratona de Boston

A advogada de defesa de Dzhokhar Tsarnaev afirmou nesta quarta-feira (4) que o jovem participou no atentado à maronta de Boston, em abril de 2013. O julgamento de Tsarnaev é realizado nesta quarta em uma corte do estado de Boston.

No dia 15 de abril de 2013, explosões na linha de chegada da corrida mundialmente famosa atingiram espectadores, voluntários e atletas, no pior atentado em solo norte-americano desde o 11 de setembro de 2011. O atentado à maratona de Boston deixou três pessoas mortas e 264 feridas.

Judy Clarke disse no julgamento que os bombardeios foram "atos equivocados" promovidos por Tsarnaev e seu irmão mais velho, Tamerlan Tsarnaev, que morreu numa troca de tiros com a polícia três dias após as explosões, de acordo com o jornal "Boston Globe". "Há pouco o que disputar. Foi ele", disse a advogada.

Clarke ainda tentou transferir a culpa para o irmão mais velho, dizendo que ele teria se radicalizado primeiro e Dzhokhar Tsarnaev o teria seguido.

O réu pode ser condenado à morte se for considerado culpado das acusações contra ele, que incluem matar um policial a tiros.

A defesa faz suas declarações depois que os romotores se pronunciaram, afirmando que Tsarnaev tinha "morte em seu coração" ao colocar um explosivo caseiro atrás de crianças que assistiam ao evento.

O promotores federais se concentraram principalmente na vítima mais jovem da explosão, um menino de 8 anos, ao apresentarem as acusações num tribunal de Boston.

O promotor-assistente William Weinreb descreveu como o acusado, de 21 anos, e seu irmão mais velho, de 26, escolheram cuidadosamente os locais onde deixaram as bombas no meio da multidão concentrada na linha de chagada da corrida, em 15 de abril de 2013, em uma ação para punir os EUA por ações militares em países dominados por muçulmanos.

"O réu não estava lá para assistir à corrida. Ele tinha uma mochila nas costas e dentro da mochila havia uma bomba caseira. Era o tipo de bomba favorito dos terroristas, porque é feita para despedaçar pessoas e criar um espetáculo sanguinário", disse Weinreb. "Ele fingia ser um espectador, mas tinha morte em seu coração."

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