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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Mauro Zaque afirma que interesses políticos 'amarravam' investigações sobre corrupção

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Mauro Zaque afirma que interesses políticos 'amarravam' investigações sobre corrupção
“A Secretaria de Segurança Pública, hoje, atua no sentido de prover todas as polícias, de todos os meios, para que investiguem livremente. O que acontecia é que muitos delegados, promotores, policiais, se viam amarrados na investigação porque viam interesses políticos. O governador Taques foi muito feliz quando diz que ninguém está acima da lei. Eu como secretário de segurança fiz questão de não tomar conhecimento para que  a Polícia Civil pudesse desenvolver o trabalho com isenção e imparcialidade. Não existe qualquer ‘pessoalismo’, ninguém está 'fulanizando'. Investigamos fatos.  Temos provas robustas. Fatos concretos. Trabalho que traz alento no sentido de mostrar a população que ninguém está acima da lei”. A avaliação é do secretário de segurança pública, Mauro Zaque, ao comentar a operação Sodoma. Ele ainda avisa que outras operações devem acontecer.


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Nesta manhã, ao programa Cadeia Neles, ele comentou a operação que resultou em ordem de prisão ao ex-governador Silval Barbosa. Os ex-secretários de Estado (Indústria e Comércio) Pedro Nadaf e  (Fazenda), Marcel de Cursi. A operação Sodoma, deflagrada na data de 15 de setembro, apura esquema de venda de incentivos fiscais a empresas do Estado durante a gestão Silval.

  “O problema da corrupção é que ela tira o cidadão um futuro digno. Ele nega ao cidadão a esperança.   E esse recurso vai voltar para ser investido para população”. Segundo Zaque, as polícias estão empenhadas no sentido de garantir a identificação dos autores para poder trazer de volta aos cofres públicos todos os recursos desviados.

“A polícia tem total liberdade para investigar, sabendo que não haverá nenhum tipo de retaliação”.

Ele ainda garantiu que outras operações serão executadas. “Outras virão. A Delegacia de Combate a Corrupção será reestruturada e o GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para que Mato Grosso  não venha a ser visto,  no futuro,  como estado da bandalheira”.

Operação Sodoma

Consta  na investigação que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), teria concedido incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular, para algumas empresas. Pelo menos, R$ 2,3 milhões foram pagos aos ex-gestores, segundo a Polícia, no esquema.

Durante as investigações alguns empresários assinaram termo de colaboração premiada, auxiliando nas investigações, comprovando o pagamento de propina a servidores públicos para a manutenção dos benefícios.
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