A família de uma comissária de bordo que morreu no acidente com o "voo 447":
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2009/airfrancevoo447/ da Air France, que caiu no oceano Atlântico em 31 de maio, entrou com ação judicial contra a companhia aérea, informou seu advogado nesta sexta-feira.
Clara Amado, 31, era uma das 228 ocupantes do Airbus que caiu enquanto seguia do Rio para Paris. Foi o pior acidente na história da companhia aérea francesa.
O advogado contratado pelos parentes da comissária disse que a família é a segunda a entrar com ação legal contra a Air France.
Ele afirmou que busca fazer com que a empresa seja submetida a investigação formal antes de 24 de setembro, quando a Air France e as famílias das vítimas vão reunir-se pela quarta vez desde o acidente. Caberá à Promotoria decidir se abre processo.
"Nós queremos respostas a nossas perguntas, queremos saber as causas exatas do acidente e queremos que as pessoas assumam suas responsabilidades", disse Jean-Claude Guidicelli, o advogado que representa o pai e irmão de Amado.
Os investigadores que tentam descobrir as causas do acidente disseram que defeitos nos sensores que medem a velocidade do avião podem ter sido um dos motivos, mas é improvável que tenham sido o único.
Submarinos franceses interromperam na quinta-feira as buscas pelas caixas-pretas do avião, voo sem conseguir localizar as peças.
Uma investigação judicial sobre homicídio involuntário também foi aberta.
Uma porta-voz da companhia aérea não quis comentar a ação da família de Amado, mas disse que a Air France respeita sua dor e compartilha de sua tristeza.
"Nós queremos compreender as causas do acidente", disse ela.