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Domingo, 28 de abril de 2024

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Operação Agente Douglas

Secretário admite tensão com intervenção na PCE e agradece forças de segurança: “seguraram o rojão”

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Secretário admite tensão com intervenção na PCE e agradece forças de segurança: “seguraram o rojão”
O secretário de Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, admitiu que houve tensão antes e após as primeiras horas de deflagrada a ‘Operação Agente Douglas’, que tem como objetivo reestabelecer a ordem e realizar reformas dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE). Após mais de um mês, ele aproveitou para elogiar as forças de segurança do Estado, que “seguraram o rojão” e contribuíram para a redução nos índices de criminalidade neste período. Vale lembrar que houve tensão com a possibilidade do acontecimento de um ‘salve geral’ em Cuiabá e Várzea Grande.


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“No início da operação, todos estavam muito tensos e preocupados, inclusive eu. Não intramuros, porque sabia que todos agentes dariam conta. Mas estava atento ao extramuro e todas as forças de segurança aqui fora seguraram o rojão. Os índices mostram que, neste período, tivemos redução de 30% nos homicídios, 20% em roubos, 17% em furtos e 23% em roubo de veículos”, disse o secretário nesta segunda-feira (16).
 
Bustamante também aproveitou para elogiar o trabalho do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), que não precisou disparar nenhum tiro dentro da penitenciária. “Toda reforma está sendo feita com os reeducandos lá dentro. A própria mão de obra deles está sendo utilizada para melhorar a qualidade da unidade. É uma operação muito sensível”.
 
O juiz da Vara de Execuções Penais de Mato Grosso, Geraldo Fidélis, também comentou sobre a tensão vivida. “Quando o Estado pretendeu montar esta operação, é impossível dizer que não ficamos intranquilos. Todo mundo no Estado ficou preocupado. Sabemos que uma palavra nossa, dentro desta sala, pode virar morte dentro da penitenciária. A operação transcorreu de maneira muito profissional”.
 
Outro que destacou a tensão foi o secretário-geral da OAB de Mato Grosso, Flávio José Ferreira. “Me lembro das primeiras reuniões, Dr. Bustamante muito preocupado, como nós. É algo feito em conjunto com vários órgãos. Só assim isto está dando certo.
 
O defensor público-geral Clodoaldo Queiroz foi outro a mostrar receio de que “pudesse haver alguma reação danosa na sociedade. Mas me parece que foi feito de uma maneira que isto ficou sob controle. Isto servirá de exemplo para outros Estados. Parabenizamos e continuamos acompanhando. O trabalho segue, isto foi só o início para a melhoria do sistema prisional”.

Salve Geral

O temor da ocorrência de um novo ‘salve geral’ [série de ataques realizados por bandidos contra o Estado] deixou as ruas de Cuiabá vazias no dia 14 de agosto e provocou um reforço policial em regiões estratégicas da capital mato-grossense e de Várzea Grande, que fica na região metropolitana.

Além disto, Cuiabá e Várzea Grande receberam ações de saturação da Polícia Militar, que fez um trabalho preventivo pelas ruas das duas cidades. Na ‘Cidade Industrial’, a Força Tática realizou uma operação com rondas e abordagens em diversos bairros, na intenção de coibir qualquer prática criminosa.

Ameaça
 
Áudios que circularam pelas redes sociais apontaram para a possibilidade de um novo ‘salve geral’ em Cuiabá. As mensagens começaram a circular após um limpa ser feito dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), com o objetivo de fortalecer as ações de enfrentamento a crimes que possam ser cometidos dentro da unidade penal, além de se antecipar a possíveis atos delituosos. A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou que os envolvidos serão responsabilizados criminalmente.
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