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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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briga pelo senado

Pedido de adiamento não busca beneficiar candidato A ou B, justifica Mauro Carvalho

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Pedido de adiamento não busca beneficiar candidato A ou B, justifica Mauro Carvalho
O secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, afirmou que o pedido do Governo do Estado de transferir a eleição suplementar ao Senado para outubro não visa beneficiar candidato "A ou B", mas sim solucionar questões de economia aos cofres de Mato Grosso.


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O questionamento ao secretário surgiu após citação de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou posse a Carlos Fávaro, que ficou em terceiro lugar nas eleições de 2018. Adiar a eleição poderia significar um alongamento do período em que Fávaro ocuparia a cadeira de Selma Arruda, cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

"Nossa decisão é pelo estado de Mato Grosso e pela população que aqui vive. Não é por político A, B ou C. Estamos aqui para deixar claro que a decisão não é nossa, é do TSE, nós apenas entramos com o pedido para a postergação da eleição suplementar", disse.

Carvalho ainda justificou que apesar de que o dinheiro da eleição venha do Tribunal Superior, o estado tem seus gastos com efetivo de segurança e manutenção dos locais do voto.

"Para nós, cada centavo conta. Se essa eleição de abril acontecer, vamos ter que desembolsar com diária do policial e do pessoal que trabalha no dia. A situação financeira do estado está se colocando nos trilhos agora. Por isso o que queremos com esse pedido é dar economicidade ao estado. Agora, a decisão de ter ou não eleição é do TSE", explicou Carvalho.

O pedido

O governador enviou pedido para que a eleição suplementar ao Senado seja suspensa. Há sugestão para realização junto do pleito municipal, em outubro. Requerimento se apoia em três argumentos.   

O primeiro fato é que o cargo não está vago. Mesmo com a cassação de Selma Arruda confirmada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a juíza aposentada ainda permanece no cargo, aguardando rito interno que prevê ampla defesa. O segundo fato é o custo financeiro que a eleição suplementar pode gerar, estimado em R$ 8 milhões. Conforme o governador, seria mais “sensato” realizar o pleito suplementar no mesmo período da eleição municipal, em outubro. 
 
O terceiro argumento cita risco à saúde pública. Segundo o governador, o coronavírus está em expansão. Assim, seria necessário evitar aglomerações e compartilhamento de objetos. 
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