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Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Economia

Copom deve manter taxa básica de juros inalterada nesta quarta, diz Focus


O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve manter a taxa básica de juros inalterada em 8,75% ao ano na reunião da próxima quarta-feira (2). Essa é a previsão da maioria dos economistas consultados pelo próprio BC na pesquisa semanal Focus.

Desde o início do ano, o agravamento da crise financeira levou o BC a reduzir a taxa Selic de 13,75% ao ano para o patamar atual. A pesquisa também mostra que os juros devem voltar a subir em 2010, para 9,25% com a retomada do crescimento econômico.
Em relação à previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país), houve estabilidade em relação à pesquisa da semana passada. Os economistas esperam uma retração de 0,30% para 2009 e uma expansão de 4% em 2010.

Houve melhora, no entanto, na expectativa em relação à produção industrial, de uma retração de 7,05% para um resultado negativo de 6,93% neste ano.

Inflação

Houve melhora novamente em relação às expectativas de inflação. A estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, passou de 4,32% para 4,29%. É a quinta semana seguida de queda. A meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). Para 2010, a estimativa ficou em 4,30%.

A expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) passou de uma queda de 0,57% para uma deflação de 0,64%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), ficou praticamente estável, de -0,73% para -0,72%. Os dois indicadores servem de referência para o reajuste de contratos e preços administrados, entre eles, tarifas e aluguéis.

Para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), a previsão ficou em 4,12%. Para 2010, as previsões para os IGPs e para o IPC-Fipe se mantiveram em 4,5%.

Outros indicadores

A estimativa para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 1,85. Houve melhora na previsão para o superavit da balança comercial (de US$ 23,7 bilhões para US$ 24 bilhões).

Houve piora na previsão para o deficit nas transações correntes (de US$ 14,55 bilhões para US$ 15 bilhões). A expectativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões. Para a relação dívida/PIB, o resultado passou de 42,25% para 42,43%.
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