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Gilberto rebate pedido de Lúdio por CPI da Covid em MT: “Nesse momento tudo é campanha política”

11 Ago 2021 - 15:00

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Gilberto rebate pedido de Lúdio por CPI da Covid em MT: “Nesse momento tudo é campanha política”
O secretário de Estado e Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que não teme que seja realizada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 proposta pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), mas disse que, neste momento, tudo é “campanha política”.


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“Ele pode citar tudo o que quiser, não vou ficar questionando o que um deputado cita ou não. Nesse momento tudo é campanha política, todo mundo já está criando a campanha. Então estou à disposição”, afirmou o gestor nesta terça-feira (10).

Lúdio apresentou requerimento para abrir CPI para investigar por que Mato Grosso é o estado com maior mortalidade por covid-19 no país. Mato Grosso tem 367 mortes por Covid a cada 100 mil habitantes, segundo dados do painel epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde da segunda-feira (9). Lúdio começou a coletar assinaturas de apoio e a primeira foi do deputado Valdir Barranco (PT). Para instalar uma CPI, são necessárias assinaturas de oito deputados, o equivalente a um terço da Assembleia Legislativa.

“Assembleia é um poder autônomo. Decisões da Assembleia são decisões da Assembleia. O que for decidido lá, eu como servidor público tenho que acatar. Não tenho nada a esconder. Se eles instalarem nós vamos atender às reivindicações que forem feitas. Criticar ou avaliar a postura de um deputado não é postura de um secretário de estado, ele tem o direito de propor, Assembleia tem o direito de analisar e se for implementado, estarei à disposição com as informações que se fizer necessária”, defendeu o Gilberto.

Figueiredo, no entanto, argumentou que tudo sempre foi mostrado às claras, de forma pública, no Portal da Transparência, e como órgão público a Secretaria de Estado de Saúde está sempre sujeita a auditoria. No entanto, lembrou que a estratégia de vacinação é de competência municipal.

“Então ele vai ter que criar uma CPI para investigar 141 municípios. O que nós fazemos foi tudo à luz do plano nacional, e fizemos a distribuição à luz da decisão nacional. Eu recebo inúmeras demandas de alguém que quer que dê um tratamento diferente, inclusive do próprio deputado. Na última reunião de CIB, analisei uma proposição enviada por ele. Foi reprovada, pois nós tomamos a decisão de seguir fielmente o Plano Nacional de Imunização”, completou.

Este tratamento ‘diferenciado’ que Lúdio teria pedido foi a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos. “Antecipar público, vacinar grupo que não está neste momento elencado como prioritário. Recebo centenas de propostas desse tipo. Todo público quer se sentir prioritário. Tem gente que acha que precisamos iniciar vacinação de crianças acima de 12 anos, mas isso não está no PNI. Quando o Ministério fizer uma alteração, nós vamos acatar. Enquanto isso não ocorrer, nós vamos seguir esse entendimento. A última nota técnica do Ministério da Saúde deixa claro que descumprir o plano nacional é improbidade dos gestores. Nenhum secretário municipal, assim como eu, quer responder por improbidade por não cumprir uma lei”, finalizou Gilberto.
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