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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Emocionada, enfermeira pede ajuda para localizar filha que está com advogado; veja vídeo

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Emocionada, enfermeira pede ajuda para localizar filha que está com advogado;  veja vídeo
A enfermeira Marina Pedroso Ardevino, 35 anos, compartilhou um vídeo nas redes sociais em que faz um apelo para localizar a sua filha de oito anos, que está com o pai, o advogado João Vítor Almeida Alves Praeiro 37 anos. Ela acusa o homem de sequestro e ele afirma que está protegendo a menina de maus-tratos.


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“Infelizmente eu ainda não consegui e não tive noticias nenhuma da minha filha. Eu não durmo mais, eu não sei mais o que é dormir. Eu só pelo amor de Deus que vocês me ajudem compartilhando”, diz em trecho do vídeo.

Versão da mãe 

O advogado é acusado pela ex-mulher de ter sequestrado a própria filha do casal de oito anos. O caso aconteceu após a menor ir passar o recesso escolar com o pai, sendo que deveria ter sido devolvida em meados de julho para a mãe, que desde então não vê mais a filha. Familiares do homem teriam ajudado a levar a menina para o Sul do país. 

O advogado e a enfermeira estão separados e haviam feito um acordo que estipulou guarda compartilhada e convivência em finais de semana alternados/duas vezes por semana. A menina vive com a mãe e um irmão de seis anos, em Cuiabá. Já o advogado tem residência em Bauru, no interior de São Paulo.

Consta na denúncia da mãe que ele já teria descumprido por três vezes com o acordo, com o intuito de alterar o domicílio da criança e impedir a convivência com ela. Porém, nas duas primeiras, ele devolveu a menina sem que fosse necessária realizar a busca e apreensão da menor.

Em razão dos fatos, a defesa da enfermeira entrou na Justiça, temendo que em uma próxima oportunidade o advogado pegasse a criança e não mais devolvesse. Porém, o juiz do caso disse que iria analisar a suspensão da convivência após a realização do estudo psicossocial, o que não aconteceu até o presente momento.
 
No dia 14 de julho deste ano, a menina foi entregue ao pai, para que ela passasse o recesso do mês, fixando data da devolução da menor no dia 18 de julho, o que não aconteceu.
 
Em razão do último descumprimento foi determinada nova busca e apreensão da criança. Porém, ela não foi encontrada. Na ocasião, o advogado teria supostamente escondido a filha e ainda desacatado os policiais.
 
A mãe da criança voltou para Cuiabá após passar dez dias em Bauru (SP) tentando localizar a filha. O juiz foi informado do fato, determinando que houvesse nova busca e apreensão da criança com reforço policial.

No dia 14 de setembro, a enfermeira foi novamente para o interior paulista, onde tentou-se cumprir pela quarta vez o mandado de busca e apreensão da menor. Porém, o pai da criança, junto com avó paterna, permaneceu escondendo-a, conforme a denúncia. 

Versão do pai 

O advogado se manifestou sobre a acusação de sequestro e afirma que ele e sua mãe, Lilian Almeida Praeiro Alves 56, estão lutando na justiça para defender a menina de oito anos de violências e supostos maus-tratos que ela estaria sofrendo 2016.

“Não estou sequestrando minha filha. Ao contrário, estou recorrendo à todas as instâncias para protegê-la. Ela se desespera ao cogitar a possibilidade de retornar para a casa da mãe. E isso é raro de acontecer, qual criança não quer voltar para os braços da mãe? Enquanto jurista, que por anos atuou na área de defesa da criança que sofreu violência, não posso fechar meus olhos para os sinais relatados e aflição da minha filha. Principalmente por considerar que são recorrentes, pois em 2016 a mãe e o padrasto foram réus por maus-tratos contra a minha pequena”, desabafou.

O processo citado pelo advogado, onde a enfermeira Marina Pedroso Ardevino, 35 anos e o padrasto da criança responderam pelos crimes de violência familiar e maus-tratos contra a menor, tramitou na 1ª Vara da Infância e da Juventude de Cuiabá em julho de 2016, em segredo de justiça.

Além das acusações de constantes agressões supostamente praticadas pelo casal contra a menor, também constam nos autos que a vítima era submetida a tomar banhos com o padrasto. Frente as evidências, decisão liminar afastou em definitivo o acusado do convívio com a criança. Já a mãe, realizou acordo e passou a compartilhar a guarda com o pai. 

Em abril deste ano, a enfermeira teria sido processada novamente por novos episódios de violência doméstica. As acusações foram relatadas à família paterna por pessoas próximas e confirmadas pela menor. Desde então, o pai briga na justiça pela guarda total da criança.

“Os relatos começaram a ser cada vez mais corriqueiros. E o desespero dela em não querer voltar para casa da mãe também. Sou pai, tenho outra filha, não vou me omitir aos sinais evidentes que estou recebendo. Foi a omissão que culminaram nas mortes terríveis de Bernado Boltrini, Isabella Nardoni entre tantos outros tristes casos. Eu não vou me omitir nunca. Por isso repito, não sequestrei minha filha, apenas estou protegendo-a nos instrumentos legais. Recorri da primeira decisão de entrega e recebi decisão favorável e agora estou recorrendo da segunda decisão. A única coisa que peço é que minha filha seja ouvida. Qualquer profissional que ouvi-la, vai identificar a nítida alienação parental por parte da mãe e, sobretudo, a veracidade de que mais uma vez minha filha está sendo vítima de violência doméstica e maus-tratos”, concluiu.

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