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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Americanos lembram 11 de Setembro no Marco Zero e no Pentágono

Os americanos recordaram nesta sexta-feira as quase 3.000 pessoas mortes nos atentados de 11 de Setembro, que completam oito anos. Uma vez mais, em Nova York, pessoas foram ao Marco Zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, debaixo de chuva, e ouviram os nomes de todas as vítimas, além de guardarem minutos de silêncio.


O dia foi marcado também por um incidente que demonstrou o temor dos americanos perante a ameaça terrorista. Um exercício militar feito em um rio de Washington foi mal interpretado e provocou preocupação. 

Em Washington, Barack Obama prestou a primeira homenagem às vítimas como presidente. Às 8h46 (9h46 no horário de Brasília), a hora exata em que o primeiro avião sequestrado se chocou contra uma das torres de Nova York, Obama e a mulher, Michelle, observaram um minuto de silêncio, ao lado de mais 150 funcionários, nos jardins da Casa Branca.

Na sequência, ele seguiu para o Pentágono, onde 184 pessoas morreram no lançamento de um Boeing, no 11 de Setembro. No local de orações inaugurado por Bush em 2008, Obama garantiu às famílias de vítimas que os americanos "nunca vão fraquejar na perseguição à Al Qaeda". "Nem o passar das estações poderá diminuir a dor e as perdas daquele dia", disse.

Diante de cerca de 500 pessoas --entre familiares de vítimas e militares--, depositaram, em meio a um profundo silêncio, uma coroa de flores.

Em Nova York, o presidente foi representado, pelo seu vice, Joe Biden, e a mulher dele, Jill. "A abnegação dos voluntários que intervieram e dos 343 bombeiros mortos no desabamento das torres está gravada na história da nossa cidade", disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. "Também lembramos todos que, espontaneamente, ajudaram no que puderam e do jeito que puderam."

Biden também colocou uma coroa de flores no monumento de homenagem às vítimas no solar que ocuparam as Torres Gêmeas e foi um dos leitores dos nomes dos mortos, uma parte da cerimônia que se transformou em um ritual anual.

Daniel Jackson, 45, cujo sogro morreu no 11 de Setembro, disse à agência France Presse que estava "furioso" quando a tragédia aconteceu. "Porém, oito anos depois, me acalmei", disse. Ele lamentou, porém, que os responsáveis pelos atentados ainda não tenham sido julgados. "Isso me deixa maluco."

Em Moscou, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, expressou suas condolências e disse que o 11 de Setembro "serve para nos lembrar da necessidade de deixar diferenças de lado quando se trata de lutar contra a ameaça terrorista".

Ataques

Há oito anos, dois aviões seqüestrados por terroristas da rede Al Qaeda bateram nas torres, que pegaram fogo e desmoronaram. Naquele mesmo dia, um terceiro avião seqüestrado foi lançado contra o Pentágono, em Washington D.C., matando todos que estavam a bordo e mais de cem pessoas que estavam no edifício.

Um quarto avião seqüestrado, que também seguia na direção da capital americana, caiu em Shanksville, no Estado da Pensilvânia, quando tripulantes e passageiros tentavam retomar o controle da aeronave.
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