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Domingo, 28 de abril de 2024

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CASO PACCOLA

Juca refuta politização e diz que Câmara fará sua obrigação independente de cobrança de Emanuel

Foto: Olhar Direto

Juca refuta politização e diz que Câmara fará sua obrigação independente de cobrança de Emanuel
O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Juca do Guaraná (MDB), garantiu que independente da cobrança feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a Comissão de Ética da Casa irá atuar com todo rigor necessário para apurar o assassinato do agente socioeducativo, Alexandre Miyagawa, cometido pelo vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), que faz oposição ao gestor emedebista.


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Pela manhã, Emanuel afirmou que deve conversar com sua base aliada sobre o andamento da investigação e cobrou que a resposta do Legislativo seja imediata, principalmente com os pedidos de afastamento e cassação do mandato do vereador militar, apresentados pela vereadora Edna Sampaio (PT).

“Independente de pedido de Emanuel ou de quem for, nós temos nossas obrigações. É uma casa Legislativa, 25 vereadores, Colégio de Líderes e Mesa Diretora e somos responsáveis pelos nossos atos. Estamos com tranquilidade e respeito, especialmente aos familiares da vítima”, declarou.

Sobre o pedido de Edna, Juca negou que ela ou outro parlamentar esteja politizando o caso. A petista alega que Paccola deve ser cassado por quebra de decoro parlamentar e que o assassinato é consequência da atuação política e ideológica do parlamentar, que até faz parte de movimento pró-armamentista.

Aliados de Paccola, como Michelly Alencar (União), utilizaram a tribuna durante a sessão desta terça-feira (05) para atacar a petista e dizer que é preciso esperar o término das investigações por parte da DHPP para que uma decisão política seja tomada pela Câmara. Por outro lado, amigos de trabalho e familiares realizaram um ato de protesto na frente do Legislativo, cobrando ação rápida para que o vereador seja punido.

“Acredito que não (está sendo politizado), pois é um assunto extremamente sério e delicado, pois estamos tratando da vida de uma pessoa. O que depender da Mesa Diretora, esse assunto não será politizado”, disse, em conversa com a imprensa nesta terça.

Casa do Horrores

Ainda na coletiva, Juca falou sobre a Câmara voltar a ser alvo de polêmicas por causa de casos envolvendo vereadores. Até certo tempo, o poder era chamado de Casa dos Horrores, pecha que o presidente tenta afastar desde que assumiu o cargo, em 2021.

“Estamos trabalhando com apoio de todos os vereadores para ter o respeito da população. É um caso isolado. Quando se fala de um deputado, não pode falar de toda a Assembleia; quando se fala de um magistrado, não pode falar de todo o Tribunal de Justiça. Assim é quando se fala de um vereador, não admito que fale de toda a Câmara. Fale da pessoa e não da instituição”, pontuou.
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