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Domingo, 28 de abril de 2024

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ANVISA LIBEROU

Saúde aguarda nota técnica e novas doses de CoronaVac para imunizar crianças de 3 a 5 anos em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino / OD

Saúde aguarda nota técnica e novas doses de CoronaVac para imunizar crianças de 3 a 5 anos em Cuiabá
A Secretaria Municipal de Cuiabá (SMS) aguarda nota técnica do Ministério da Saúde liberando vacinação contra Covid-19 para crianças de 3 a 5 anos. Anvisa aprovou, na última quarta-feira (13), a ampliação da autorização de uso emergencial da CoronaVac. Em sua aprovação, a Agência não impôs restrição de aplicação para crianças de 3 a 5 anos imunossuprimidas.


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Além de aguardar a nota técnica, a SMS afirmou ainda que não tem doses suficientes de Coronavac para começar a vacinação deste público e assim que receber mais doses de Coronavac, e a nota técnica, dará início à vacinação na faixa de 3 a 5 anos.

Já com relação da quarta dose de adultos com mais de 30 anos, a Pasta pontuou também que será liberada quando Ministério da Saúde emitir nota técnica e enviar doses para esse  público. 
 
Novo imunizante

Para a avaliação desta nova indicação para o imunizante contra Covid-19, a Anvisa analisou e buscou todos os dados disponíveis sobre a vacina e seu uso em crianças.

A análise contou com as informações submetidas pelo Instituto Butantan, com dados de pesquisas feitas no Chile, onde a vacina já é utilizada nesta faixa etária, resultados de pesquisas sobre vacinação contra Covid-19 no Brasil, pareceres das sociedades médicas convidadas, evidências de vida real e dados de literatura científica publicados.

A autorização de uso emergencial da Anvisa permite que a faixa etária de 3 a 5 anos possa ser vacinada no Brasil, onde receberá a mesma dose que hoje já é aplicada na faixa etária de 6 a 17 anos e nos adultos.

O pedido de ampliação de uso do Instituto Butantan foi protocolado na Agência no dia 11 de março deste ano. Desde então, os servidores da Anvisa realizaram uma série de reuniões e avaliações de todos os dados disponíveis para verificar a eficácia e segurança da vacina para este novo público.

A diretora-relatora, Meiruze Freitas, afirmou em seu voto: "Acredito que, devido ao histórico de uso extensivo da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 17 anos na China e no Chile, em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos no Brasil e em outros países, sem que tenham surgido alertas de segurança, os gestores de saúde, com base na análise da circulação viral e das necessidades de saúde pública, podem orientar a vacinação com a CoronaVac em crianças a partir dos 3 anos de idade, principalmente na população de maior risco e vulnerabilidade. Pela totalidade das evidências, concluo que os benefícios conhecidos e potenciais da vacina CoronaVac superam seus riscos para ampliar a aplicação da vacina em crianças com 3 anos ou mais". 

Como a  Anvisa analisou o pedido

Para esta análise, a Anvisa fez uma busca ativa por informações que permitissem verificar com clareza o benefício da vacina para a faixa etária de 3 a 5 anos, inclusive com informações conhecidas como “dados de vida real”, ou seja, de resultados em populações já vacinadas. A Agência analisou os seguintes dados:

Instituto Butantan: dados submetidos pelo Instituto Butantan e que deram início ao processo de análise.

Relatório do Estudo – Projeto Curumim, que avaliou a eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina inativada (CoronaVac) para Covid-19 em crianças e adolescentes.

Relatório do Estudo Immunita, do Instituto René Rachou, da Fiocruz Minas, que realizou um estudo transversal de imunogenicidade, efetividade e reatogenicidade da vacina Coronavac.

Dados do Programa Vigivac, da Fiocruz Bahia, que é um programa de efetividade das vacinas anti-Covid-19 no Brasil.

Dados da vacinação no Chile: enviados por pesquisadores daquele país que acompanham a vacinação de crianças com a CoronaVac em seu território.

Pareceres de especialistas externos: para a avaliação, a Anvisa contou com os pareceres de especialistas externos convidados para auxiliar a Agência na avaliação da vacina. Os especialistas tiveram acesso aos dados de técnicos e de pesquisa da vacina. Participaram dessa atividade a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Dados de literatura científica publicados.

Histórico da vacina CoronaVac no Brasil

A vacina CoronaVac está autorizada para uso emergencial no Brasil desde o dia 17 de janeiro de 2021.

Em 20 de janeiro de 2022, a Anvisa autorizou a ampliação do uso da vacina para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade.

Em 14 de março de 2022, o Instituto Butantan solicitou a ampliação do uso para crianças de 3 a 5 anos.
Em 8 de abril, o Instituto Butantan solicitou a inclusão da previsão de dose de reforço para a CoronaVac. Este pedido está em análise e depende da apresentação de dados e informações complementares.

No último dia 9 de julho, o Instituto Butantan fez a solicitação do registro definitivo da CoronaVac. O pedido está em análise pela equipe técnica da Agência.

Vacinas contra Covid-19 para crianças no Brasil

Atualmente, duas vacinas contra Covid-19 estão autorizadas no Brasil: a vacina da Pfizer, a partir de 5 anos de idade, e a vacina CoronaVac, a partir de 6 anos. A decisão de hoje autoriza a ampliação do uso da CoronaVac para a imunização de crianças a partir de 3 anos de idade.
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