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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Médicos de MT se reúnem para discutir inovações técnicas em cirurgias de hérnia

Foto: Foto: Divulgação

Médicos de MT se reúnem para discutir inovações técnicas em cirurgias de hérnia
Cerca de 30 médicos de todo o estado se reuniram em Cuiabá para discutir inovações cirúrgicas, técnicas e a utilização de novos materiais em procedimentos de hérnia inguinal e ventral. O encontro ocorreu neste mês e contou com a presença do presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal (SBH), Dr. Marcelo Furtado, que realizou duas cirurgias feitas por laparoscopia.


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A programação ocorreu em dois dias, no Complexo Hospitalar de Cuiabá (CHC), com o intuito de apresentar aos especialistas o que há de mais moderno nesse tipo de intervenção. No primeiro momento, o grupo assistiu a uma palestra realizada por Marcelo Furtado, que é doutor em gastrocirurgia. Na ocasião, ele falou de suas experiências e tirou dúvidas dos profissionais da saúde.

No segundo dia, os médicos puderam acompanhar de perto as cirurgias realizadas pelo palestrante. “A tecnologia a cada ano atualiza e surgem coisas novas. Não só em termos de técnica operatória, mas também de materiais cirúrgicos. Os materiais evoluíram também. É a oportunidade que a gente tem para mostrar coisas mais novas, o que vem sendo discutido no mundo todo”, explica Furtado.

O especialista explica ainda que as recomendações do pré-operatório para pacientes com hérnia são iguais, independentemente se são realizadas com técnicas minimamente invasivas ou na modalidade aberta. “Para hérnias ventrais três coisas são fundamentais, principalmente para quem tem obesidade. Perder de 10 a 15% do seu peso corporal antes de passar pela intervenção”.

Outros pontos que precisam ser observados e cumpridos antes que o paciente passe pelo procedimento cirúrgico também são apontados. “Parar de fumar pelo menos 3 meses antes e controlar a diabetes. Isso diminui as chances de infecção e da hérnia voltar. São coisas que fazem parte do preparo pré-operatório”, comentou. Furtado realiza cirurgias deste tipo desde 1996 e há 20 anos opera pacientes com hérnia ventral. 

E segundo ele, a grande dificuldade entre esses procedimentos ocorre no pós-operatório. “Na cirurgia de hérnia aberta você tem que abrir muito tecido, musculatura, gordura, o que aumenta a chance de infecção e dor crônica. O paciente operado por minimamente invasivo volta a trabalhar mais cedo, com menos complicações, menos dor, com bem menos chances de infecção”, finalizou. 
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