O ex-governador Júlio Campos (UNIÃO), agora candidato a deputado estadual, afirmou que o PSB estar na suplência do senador Wellington Fagundes (PL) é “esdrúxulo”. Segundo ele, ficará difícil explicar ao eleitorado o imbróglio que se formou em Mato Grosso, visto que o PSB é o partido de Geraldo Alckmin, vice na chapa de Lula (PT) à Presidência da República, e o PL de Wellington é o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Leia também:
Filiado ao PSB, produtor rural do médio-norte é confirmado como 2º suplente de Wellington Fagundes

“Realmente é uma confusão pra dar, vender, alugar”, disse Júlio. O nome do empresário e produtor rural Joaquim Diogenes Jacobsen (PSB) foi confirmado como segundo suplente na chapa de Wellington ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nesta segunda-feira (15). No entanto, a alta cúpula do União Brasil e do PL em Mato Grosso segue reunida, e mesmo com o registro da candidatura, a escolha ainda pode mudar nesta segunda.
“Uma [escolha] um pouco estranha, esdrúxula, totalmente fora do contexto. Não tem nem como explicar até para o próprio eleitorado esse imbróglio que está aqui em Mato Grosso, mas em todo caso vamos aguardar o julgamento popular”, argumentou Júlio.

Campos, no entanto, não disse discordar do nome de Diógenes, mas apenas que ficará difícil explicar essa escolha. “Não conheço o empresário, deve ser um homem de bem, para ser indicado para a suplência de senador não é qualquer pessoa, agora ficou um pouco estranho, difícil de a gente até esclarecer esse fato ao eleitorado. Não seria bom. Eu acho que o PSB, poderia apoiar o Wellington, poderia apoiar ou Mauro Mendes, mas sem participar da chapa. O próprio deputado candidato a deputado federal Alan Kardec tem esse ponto de vista também. Fica estranho para os dois lados”, afirmou.