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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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SUCESSOR NO MAPA

Fávaro faz elogios a Tereza Cristina, diz que Agricultura é exceção em Brasília e promete pacificação: 'eleição acabou'

Foto: Ricardo Stuckert/Assessoria Lula

Fávaro faz elogios a Tereza Cristina, diz que Agricultura é exceção em Brasília e promete pacificação: 'eleição acabou'
Preterido por entidades ligadas ao agronegócio, que chegaram a emitir notas de repúdio à sua indicação para o Ministério da Agricultura, o atual titular da Pasta, senador Carlos Fávaro (PSD), defendeu o diálogo aberto e garantiu que não haverá retaliações do novo Governo em relação ao setor - que apoiava a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Fávaro fez elogios à sua antecessora, Tereza Cristina, e disse que o Mapa é uma das "raras exceções" na Esplanada dos Ministérios.


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"O desafio hoje é a pacificação do agronegócio brasileiro. Nesse primeiro momento é esse o objetivo. E eu quero deixar aqui a mensagem de que respeitamos a opinião de cada um, da sua escolha política, isso faz parte do jogo democrático, mas a eleição acabou e o presidente eleito e que vai governar o Brasil é o Lula. Agora é diálogo, portas abertas e reconstrução dos elos entre os produtores rurais e o Governo Federal", disse Carlos Fávaro, em entrevista ao programa Bom Dia Mato Grosso.

Fávaro foi confirmado ministro após uma longa negociação, que envolveu a filiação de seus suplentes no PSD para que Lula (PT) não tivesse sua base no Congresso enfraquecida após seu afastamento do Senado. Além disso, desde que seu nome passou a ser cotado para a Pasta, entidades como a Aprosoja de Mato Grosso e sindicatos rurais no Estado repudiaram a escolha.

O agronegócio, especificamente o mato-grossense, defendia a reeleição de Bolsonaro e mantém posição contrária à agenda do novo governo, principalmente no que diz respeito às regras ambientais.

Fávaro fez elogios à gestão de Tereza Cristina, ex-ministra de Bolsonaro, e afirmou que apesar do desmonte orçamentário da Pasta, sua antecessora manteve o caráter técnico do Ministério.

"O ponto focal é: quem não se reúne, não se une. Vamos debater e vamos ouvir. Período de campanha se busca de todas as formas ganhar o voto, mas isso acabou. Lula já foi presidente do Brasil e manteve o diálogo, não taxou exportação, não acabou com a segurança jurídica das propriedades, garantiu o direito ao crédito, os investimentos, abriu mercados internacionais e nós vamos agora mostrar tudo isso de novo, aliado aos novos desafios da busca pela produção sustentável". 

"Para o bem do Brasil e do setor. O Ministério da Agricultura é uma das raras exceções na Esplanada dos Ministérios, porque não teve um desmonte da gestão, do modelo de governança. A Tereza Cristina foi muito competente. Houve sim um desmonte orçamentário, como no caso da Embrapa que teve seu orçamento reduzido em 96,5% para honrar folha de pagamento. Vamos reverter isso, a PEC da Transição já nos permitiu colocar um pouco mais de recursos nas políticas públicas a serem projetadas. E esse é o tom que vamos dar, de sustentação", pontuou.


 
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