A interventora da Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, se reuniu com a Comissão Especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta sexta-feira (17), para tratar das diretrizes que devem nortear as ações na pasta. Segundo Danielle, a realização de cirurgias eletivas está no topo das metas estabelecidas e devem começar a ser realizadas no dia 10 de abril. Mesmo com possível duplicação ou desatualização cadastral, a fila para a realização de uma cirurgia chega a 70 mil nomes. 

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Na saída, Danielle falou com a imprensa e declarou que além da retomada das cirurgias eletivas, também serão tratadas com prioridade a regularização dos medicamentos, contratação de médicos e abertura de leitos de UTI pediátrica. Os pontos atendem ao pedido do Tribunal de Justiça (TJ-MT) e também as recomendações do TCE. 

“Nós estamos elaborando o plano de intervenção, mas o nosso principal objetivo é garantir o acesso à saúde para a população de Cuiabá. Estamos trabalhando com a regularização dos medicamentos, contratação de médicos, abertura de leitos de UTI pediátrica, naquilo que a população mais precisa”, disse Carmona. 

Questionada sobre a continuidade ou não da Empresa Cuiabana, a interventora garantiu que até o momento não há no planejamento a possibilidade de extinção da empresa. Ainda nesta semana, o enfermeiro Israel Silveira Paniago deve ser nomeado como presidente da instituição. O novo nome atua até então como Diretor Geral do Hospital Regional de Rondonópolis. 

Após uma série de exonerações, Danielle garantiu que nos próximos dias serão nomeados novos servidores que devem atuar nas áreas de gestão das unidades de saúde da capital. Segundo a interventora, o objetivo é garantir a continuidade dos serviços com apoio de uma equipe técnica qualificada e com experiência na saúde municipal

“Nós estamos atuando com o objetivo de melhorar os serviços. Nós temos alguns apontamentos que constam na decisão judicial, então o nosso foco é garantir esses serviços que a população está desassistida”, acrescentou. 

A reunião ocorreu na sede do TCU, e foi acompanhada pelos conselheiros Sérgio Ricardo e Guilherme Antônio Maluf e também pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas,  Alisson Carvalho de Alencar, que juntos não compõem a Comissão Especial. O ex-interventor e atual assessor jurídico, Hugo Fellipe Martins de Lima, também participou.