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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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pesquisa da UFMT

Bactérias de áreas degradadas podem ser usadas na saúde e na agropecuária

Foto: Olhar Direto

Bactérias de áreas degradadas podem ser usadas na saúde e na agropecuária
Cientistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) têm coletado e catalogado bactérias em áreas degradadas próximas a nascentes de rios para reutilizá-las de forma sustentável. O projeto, que conta com recursos da CAPES via Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal, testa a utilização dos micro-organismos na saúde e na agropecuária. A Fundação destaca o trabalho neo 5 de setembro, Dia da Amazônia.


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A equipe identificou os micro-organismos nos estômagos de insetos detritívoros (que se alimentam de detritos) em áreas com alta concentração de mercúrio. “Essas bactérias estão sendo catalogadas e estamos estudando os usos para fins agropecuários e combate a doenças causadas pelo Aedes aegypti, como a dengue”, explica Adilson Pacheco, coordenador do projeto e pesquisador vinculado ao Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ciências Ambientais da UFMT, em Sinop. “Temos pelo menos 13 materiais genéticos com potencial para descoberta de novas espécies ou de registros dessas espécies associadas a essas áreas”, afirma.

Os trabalhos envolvem três PPG. Além de Ciências Ambientais, que é avaliado com nota 3, participam dois programas sediados em Cuiabá: o PPG em Zoologia, que subiu de 3 para 4 na última Avaliação Quadrienal, e o PPG em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, que recebeu 5 com cursos de mestrado e doutorado. A atuação conjunta dos programas irá consolidar aqueles que ainda não contam com curso de doutorado.

O projeto é um dos 67 selecionados pelo PDPG na Amazônia Legal pelo qual a CAPES incentiva o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas da região: biotecnologia,  biodiversidade, conservação e recuperação ambiental, saúde pública, doenças tropicais e tecnologias para o trabalho em saúde, combate e prevenção voltadas ao enfrentamento de epidemias, engenharias e tecnologias de informação e comunicação, clima energia e recursos hídricos, produção animal e vegetal sustentável, diversidade sociocultural e atividade socioeconômica. Ao todo, são oferecidas 130 bolsas de mestrado, 90 de doutorado e 268 de pós-doutorado. O investimento é de até R$ 627,2 mil por projeto.
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