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Domingo, 28 de abril de 2024

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BOTELHO OU FÁBIO?

Mauro não dá sinais de definição mas prevê que União fará próximo prefeito da capital: 'temos dois bons pré-candidatos'

Foto: Reprodução/Jovem Pan News

Mauro não dá sinais de definição mas prevê que União fará próximo prefeito da capital: 'temos dois bons pré-candidatos'
De volta à ativa após passar alguns dias fora de Mato Grosso com a família, o governador Mauro Mendes concedeu entrevista à Jovam Pan News e não deu sinais de favoritismo ao comentar sobre a disputa entre o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, pela indicação do União Brasil para disputar a Prefeitura de Cuiabá.


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Questionado sobre as conjecturas na capital, o chefe do Executivo estadual afirmou que a maior disputa neste período pré-eleitoral está no partido e demonstrou confiança de que independente de qual nome a ser escolhido, o União Brasil tem grandes chances de eleger o próximo prefeito.

"Aqui em Mato Grosso, na nossa capital, nós vamos sim ter uma polarização. A grande briga está dentro do meu União Brasil, temos dois bons pré-candidatos disputando a indicação do partido, pois temos grande chances de, com muito trabalho e seriedade, fazer o prefeito da capital pelos próximos quatro anos", disse, na manhã desta segunda-feira (15).

Ainda sobre os debates sobre as eleições municipais em outubro, Mauro condenou a briga ideológica muito comum na disputa presidencial, mas que, segundo ele, também tem sido vista nas eleições municipais. Na avaliação do gestor, muito se fala sobre os campos de direita, centro e esquerda, mas pouco se debate sobre problemas sociais.

"Fico até um pouco triste quando vejo que os temas de discussão da política brasileira são muito superficiais. Se discute partido político e ideologia, mas não se vê uma discussão com mais profundidade sobre aquilo que verdadeiramente interessa ao cidadão, que é como resolver os graves problemas que as cidades têm", declarou. 

"Lembro do último grande debate e era muito superficial, os grandes temas do país não eram discutidos. Como resolver os problemas da violência que só cresce, das organizações criminosas, a falta de investimento na infraestrutura? Nas eleições municipais, vejo que está começando a tomar o mesmo caminho, é mais à esquerda ou à direita. Como se essa história de ser à direita ou à esquerda pudesse, por si só, resolver os problemas das nossas cidades", acrescentou.

Com o retorno de Mauro, a expectativa é de que a disputa interna no União chegue ao fim. Botelho espera que o governador defina se ele será o nome da legenda ou se terá carta branca para se desfiliar e realizar seu projeto político em outra legenda.

Na semana passada, o presidente regional do PSD, ministro Carlos Fávaro (Agricultura), aceitou a convocação do presidente Lula (PT) para caminhar junto à federação (PT, PV e PCdoB) nas eleições na capital. O convite a Botelho foi mantido, mas a candidatura ao Palácio Alencastro foi condicionado a um acordo com os partidos de esquerda.
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