O coronel da reserva remunerada do Exército Brasileiro (EB) Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, preso suspeito de financiar a morte do advogado Roberto Zampieri, atuou como subsecretário de Integração da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais. A prisão do militar foi realizada em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (15).
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Informações preliminares, repassadas por policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apontam que o coronel Caçadini foi o responsável por repassar uma quantia financeira a Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Antônio Gomes da Silva para execução do crime.
A reportagem apurou que Caçadini entregou o valor em espécie à dupla. Entretanto, os investigadores não informaram a quantia que cada um recebeu. Os agentes também não disseram ainda a relação entre o militar e a empresária Maria Angélica Gontijo, que é a apontada pela Polícia Civil como a mandante do crime e que está presa em Cuiabá.
Caçadini será ouvido ainda nesta segunda-feira (15) pelo delegado Nilson Farias, da DHPP de Cuiabá. A autoridade policial foi o encarregado de comandar as ações no sudeste brasileiro.
O coronel será submetido, na terça-feira (16), à audiência de custódia em Minas Gerais. No procedimento, o magistrado deverá autorizar a transferência dele a Mato Grosso, para responder pelo crime.
O crime
Zampieri foi surpreendido pelo assassino quando saía do seu escritório de advocacia, no bairro Bosque da Saúde, em dezembro. Ele foi atingido com diversos tiros ao entrar no seu veículo Fiat Toro.
O crime foi registrado por câmeras de segurança instaladas em prédios residências localizados em frente ao escritório de advocacia.
