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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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após reforma

Pouso de estadistas e celebridades, hotel reabre no Marrocos

Foto: Abdeljalil Bounhar/AP

Pouso de estadistas e celebridades, hotel reabre no Marrocos
Winston Churchill convidou Franklin Roosevelt a ir lá para relaxar e travar diálogos estratégicos durante a Segunda Guerra. Alfred Hitchcock filmou algumas das cenas de "O Homem que Sabia Demais" (versão de 1956) no lobby do hotel --que também já foi frequentado por Rolling Stones, Charlie Chaplin, Sharon Stone e muitas outras estrelas de Hollywood por quase um século.


Agora, após 3 anos e uma reforma de US$ 176 milhões (R$ 314 milhões), o Mamounia está aberto novamente para negócios nos jardins de oásis de Marrakech, no Marrocos.

Um designer de interiores top fez reluzir seus quartos em estilo art déco e árabe-andaluz, chefs estrelados abriram restaurantes e um relaxante spa foi adicionado aos jardins de 20 acres com palmeiras e oliveiras --tudo para atrair novamente os ricos e famosos a este hotel lendário, localizado entre as defesas medievais de um patrimônio mundial.

"Há apenas três regras de ouro para um palácio desta magnitude", diz Jacques Garcia, famoso decorador francês que liderou os trabalhos de restauração. "Elegância, elegância e elegância".

Construído em 1923, quando o Marrocos era território francês, o Mamounia ostenta as linhas sóbrias da arquitetura art déco com os detalhes da decoração arabesca tradicional. O hotel há muito tempo é considerado a obra-prima da fusão de estilos.

Seu grande hall em mármore leva a um pátio assombreado onde a fluidez de pequenas fontes ecoa pela cobertura multicolorida de raro refinamento. A casa da piscina copia um nobre pavilhão no século 17. Ali, esculturas em estilo mosaico zellige estão por todas as paredes de gesso, compondo cenário para a grande piscina filtrada com ozônio.

Colunas e corredores que remetem ao palácio Alhambra, na Espanha, leva ao bar Churchill, com suas fotos de jazzmen em preto e branco, carpete com estampa de onça e bancos de couro vermelho.

"É um equilíbrio muito raro", diz Garcia. O hotel reabriu no último dia 29. "O objetivo é voltar às raízes daquele mito e dar a impressão de que tudo aqui é uma obra-prima."

Para ajudá-lo, o designer obteve fotografias do prédio original e foi atrás de artistas que mantêm viva a pintura antiga, o entalhe em madeira e as técnicas de decoração de Marrakech.

"O Marrocos é provavelmente o único lugar no mundo onde artesãos ainda podem pintar um céu exatamente como o original do século 16", diz Garcia.

O Mamounia é tão emblemático do país que muitas pessoas na África do Norte o consideram um patrimônio nacional --um dos mais refinados exemplos da arte arábica e da materialização da arte marroquina.

"Ele é para Marakech o que o Louvre é para Paris. Todos vêm para vê-lo. É como passar a noite em um museu", considera Garcia.
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