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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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PSDB aposta em racha do PMDB para transferir parte do apoio a Dilma para candidato tucano

Mesmo com a disposição da cúpula do PMDB de anunciar até novembro o apoio oficial do partido à candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto em 2010, a oposição aposta no racha da legenda --capaz de garantir a adesão de parte dos peemedebistas ao PSDB na corrida presidencial.


O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse acreditar que até a formalização das chapas "muita água vai rolar", uma vez que o PMDB tem pendências em diversos Estados para se coligar oficialmente com o PT.

"Um certo comando do PMDB quer a aliança com a ministra Dilma. Muito tempo ainda nos separa da eleição. Os peemedebistas ainda estão se ajustando nos Estados", disse Guerra.

Apesar da maioria do PMDB apoiar a aliança formal com Dilma, uma parte da legenda defende o embarque do partido na candidatura do governador José Serra (SP) --cotado como principal pré-candidato do PSDB em 2010.

Como não há unidade dentro do PMDB em torno de Dilma, a cúpula tucana avalia que tem chances de conquistar o apoio de grande parte da bancada na disputa do ano que vem.

O PSDB, porém, só deve definir no final do ano o nome do candidato do partido para a corrida presidencial. Guerra não descarta a possibilidade de prévias entre Serra e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), caso os pré-candidatos não cheguem a um acordo interno sobre a disputa ao Palácio do Planalto.

"Prévias ocorrerão se não houver um entendimento. Até o final do ano os candidatos terão que ser ajustados", disse Guerra à Folha Online.

O tucano não se mostrou preocupado com as costuras que vêm sendo realizadas pelo PT em busca de apoio de partidos governistas para a candidatura de Dilma. Guerra disse acreditar que as legendas terão que solucionar impasses regionais antes de firmarem qualquer aliança com o PT em nível nacional.

Conversas

Na corrida por apoio dentro da base aliada governista, Dilma já conseguiu receber a sinalização de que pelo menos quatro partidos aliados do governo federal, além do PT, pretendem apoiar o seu nome na disputa pelo Palácio do Planalto.

Embora as legendas insistam que ainda não há decisão sobre quem vão apoiar em 2010, nos bastidores o PMDB, PDT, PC do B e PR dão como certo o embarque na candidatura da ministra.

A última "adesão" à candidatura de Dilma foi do PR, que ontem fez uma espécie de "pré-acordo" para sinalizar que pretende apoiar o nome da petista em 2010. Em jantar com a ministra, Dilma ouviu elogios e a disposição do PR em compor uma aliança nacional com o PT.

Apesar da possibilidade do deputado Ciro Gomes (PSB-SP) disputar a corrida pelo Palácio do Planalto, o sentimento do PR e dos demais partidos pró-Dilma é que não haverá um racha dentro da base aliada capaz de dividir os partidos governistas. Parlamentares da base governistas afirmam que Ciro pode optar, de fato, por disputar o governo de São Paulo caso o nome de Dilma fique ameaçado pela sua candidatura.
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