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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Série de ataques contra a polícia deixa ao menos 35 mortos no Paquistão

O Paquistão viveu um dia de violência nesta quinta-feira com uma série de ataques reivindicados pela milícia islâmica Taleban contra prédios da polícia na cidade de Lahore. Os três ataques aparentemente coordenados deixaram ao menos 35 mortos, embora agências de notícias reportem até 39 vítimas.


As autoridades paquistanesas disseram ter recuperado o controle do último centro policial no qual ainda havia enfrentamentos com os insurgentes.

Forças de segurança correm em direção à academia de cadetes em Manawa depois de um ataque reivindicado pelo Taleban
As forças de segurança paquistaneses lançaram uma operação de rastreamento no quartel-general da polícia de elite na zona de Bedián, após matar oito militantes e sofrer sete baixas, disse uma fonte oficial ao canal Express TV.

Segundo a fonte, as forças de segurança conseguiram resgatar vários reféns em poder dos militantes, que iniciaram esta manhã uma série de ataques contra três importantes instalações da polícia da capital da Província do Punjab.

A agência Efe, que cita fontes policiais, disse que o número de mortos chega a 35 --incluindo três funcionários, quinze membros das forças de segurança e dezessete extremistas.

Os ataques começaram às 9h50 hora local (0h50 no horário de Brasília), quando um grupo insurgente atacou o escritório de investigação federal (FIA), fazendo vários reféns, até que a polícia retomou o controle da situação.

De acordo com a fonte consultada pela Efe, esse primeiro ataque causou a morte de cinco pessoas do centro --três funcionários e dois policiais--, além de quatro extremistas mortos pelas forças de segurança. Segundo o canal Dawn TV, um deles foi detido.

Quase simultaneamente, os insurgentes organizaram um duplo ataque suicida, seguido de tiroteio, que causou a morte de seis policiais e feriu outros sete na academia de cadetes de Manawan, uma instituição nos arredores da cidade que já tinha sido atacada em março. Nesta ação morreram também três militantes, além dos dois suicidas.

O dia de violência no Paquistão também registrou outro atentado na cidade de Kohat, na Província da Fronteira Noroeste (NWFP), onde pelo menos dez pessoas morreram e 20 ficaram feridas, entre elas várias crianças, em um ataque suicida contra uma delegacia.

Reação

Os talebans reivindicaram o múltiplo atentado, que já foi condenado pelo primeiro-ministro do Paquistão, Yousef Raza Guilani, e que se soma à nova onda de violência insurgente que afeta o país nos últimos dez dias.

As autoridades ordenaram em Lahore o desdobramento das forças militares. O ministro paquistanês de Interior, Rehman Malik, fez uma chamada à calma, mas as Províncias do país foram postas em situação de máximo alerta.

"Os terroristas serão eliminados a todo custo. A situação está sob controle. Que não se estenda o pânico", disse Malik em declarações emitidas pelo canal Express TV.

Um total de 128 pessoas morreram em quatro grandes ataques que aconteceram nos últimos dias nas localidades de Islamabad, Rawalpindi, Peshawar e Alpuri.

O Exército paquistanês prepara desde julho uma grande operação para atacar bases insurgentes no grande reduto dos talebans no país, a região tribal do Waziristão do Sul (noroeste).


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