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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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comercialização

Melhoram as perspectivas para o mercado do milho

Beneficiado pelas recentes altas externas e pelos leilões de PEP da Conab, o mercado do milho em Goiás vai oscilando ao redor da média de R$ 15/saca.

Beneficiado pelas recentes altas externas e pelos leilões de PEP da Conab, o mercado do milho em Goiás vai oscilando ao redor da média de R$ 15/saca. No Paraná o grão é comercializado praticamente nos mesmos níveis. O mercado brasileiro, apesar de registrar ainda baixos preços, consegue se manter bem acima da paridade nos portos. Os operadores domésticos têm utilizado os prêmios da Conab para escoar uma boa quantidade de produto ao mercado externo, principalmente do Mato Grosso.


No próximo dia 20 de outubro o órgão provavelmente realizará o último leilão de PEP, ofertando prêmios para mais 800 mil toneladas do Centro-Oeste, Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins. No caso do Mato Grosso, o prêmio pode alcançar até R$ 6,66/saca no norte do Estado, onde o grão é comercializado até abaixo de R$ 7/saca. Sob estes valores, tradings têm conseguido com facilidade escoar milho até os portos, o que vai contribuindo para a firmeza dos preços nas principais regiões produtoras do País, inclusive em Goiás.

Das 715 mil toneladas embarcadas em setembro, cerca de 516 mil toneladas foram oriundas somente do Mato Grosso, de longe o maior exportador brasileiro de milho. Com as chuvas e as baixas temperaturas nos Estados Unidos (EUA), o mercado em Chicago alcança US$ 150/tonelada, com uma recuperação acumulada de 20% nos últimos 30 dias, subindo ao melhor nível desde julho. Ainda assim, as condições do câmbio no Brasil não permitem qualquer grande melhora de preços nas regiões produtoras.

Nesta terça-feira (13) o dólar recuou a R$ 1,727, no menor patamar dos últimos 13 meses. Mas a paridade nos portos melhorou um pouco, estimada neste momento ao redor de R$ 17,05/saca FOB. Este valor já oferece margem para alguma alta aos preços domésticos durante o decorrer deste final de ano, apesar de ser uma margem ainda muito restrita. Ressalta-se que a sustentação dos recentes reajustes em Chicago ainda depende de alguma confirmação de quebra de produtividade nas lavouras norte-americanas. Na terça-feira, o contrato de novembro de 2009 na BM&F se aproximou de R$ 22/saca (Campinas/SP), no melhor nível desde 22 de julho.
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