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Domingo, 28 de abril de 2024

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Competição nos Estados Unidos estimula projetos de casas com energia solar

John Hamilton fez uma pausa no conserto das bombas de calor, canos e tanques ordenados à sua frente, o centro mecânico de uma pequena casa montada no National Mall, para ler o medidor elétrico montado na lateral.


A tela digital mostrava que, durante os dois dias anteriores, a estrutura parecida com um pavilhão, projetada por estudantes de arquitetura e engenharia da Virginia Tech, havia extraído cerca de 20 quilowatts/hora da rede elétrica. No mesmo período, entretanto, células foto-elétricas no telhado haviam gerado cerca de 60 quilowatts/hora de volta.

A ideia é provar às pessoas que a energia solar funciona, e que você não precisa abandonar seu estilo de vida para usá-la<BR>"
"Isso é ótimo", afirmou Hamilton, que regulava os sistemas de controle da casa numa tarde de quinta-feira, pois sua empresa, a Siemens, é um dos patrocinadores. "Nós a usamos muito nesta manhã".

Os membros da equipe da Virginia Tech estiveram ocupados com preparativos de última hora para a inauguração de seu projeto, chamado Lumenhaus, e para o lançamento do Solar Decathlon, uma competição do Departamento de Energia dos EUA envolvendo o projeto e a construção de uma residência eficiente e habitável usando energia solar.

Alguns grupos têm se apressado de forma ainda mais frenética. Alunos e conselheiros acadêmicos da Universidade de Wisconsin, em Milwaukee, estavam usando capacetes, serrando e martelando, e ainda trabalhavam bem depois das cerimônias de abertura da uma da tarde.

A produção de energia em rede da casa da Virginia Tech valerá alguns pontos na competição. Mas essa e as outras inscrições não serão julgadas somente pelo uso da eletricidade. Serão concedidos pontos pelo projeto arquitetônico, habilidade de engenharia, conforto e possibilidade de comercialização – ao todo, são dez categorias.

"A ideia é provar às pessoas que a energia solar funciona, e que você não precisa abandonar seu estilo de vida para usá-la", disse Richard King, diretor da competição bienal do Departamento de Energia, que concede US$ 100 mil a cada equipe para iniciar os projetos.

Viabilidade

O evento também tem a intenção de fazer os estudantes pensarem em solucionar os problemas de energia de maneiras viáveis – todos os projetos precisam ser direcionados a um mercado específico, de baixa a alta renda.

As casas, limitadas a 75 metros quadrados, são totalmente abastecidas com mobília e decoração – até mesmo lençóis, toalhas e livros. Os membros das equipes não moram nelas, mas precisam realizar atividades domésticas como cozinhar e lavar roupas, e são julgados se seu sistema é capaz de manter uma temperatura de ar confortável e produzir água quente em quantidade suficiente.
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