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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Ministério Público investiga omissões da PF em inquéritos policiais

O Ministério Público Federal em São Paulo abriu um procedimento administrativo para apurar a omissão da Polícia Federal em investigações que identificaram indícios de crime e que não foram abertos inquéritos policiais.


A iniciativa foi do procurador Roberto Antonio Dassié Diana, que faz parte do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal de São Paulo, depois que soube que a PF não abriu inquérito sobre o extravio de mercadorias apreendidas em 2002 na galeria Pajé, na região central de São Paulo.

O extravio das mercadorias foi investigado pela PF em uma sindicância aberta em 2006, mas segundo o procurador, não foi instaurado inquérito policial.

Segundo o procurador, no inquérito sobre a apreensão das mercadorias, a delegada responsável pelo caso ressalta que o desaparecimento de mercadorias era um caso grave, mas que "mais estarrecedores foram os relatos" da "falta de controle desta Instituição [da PF]" sobre as apreensões.

Ciente da omissão da PF no caso do extravio, o procurador questionou a PF, que forneceu cópia da sindicância e informou que iria instaurar inquérito policial. O procurador também enviou ofício ao corregedor regional da PF em São Paulo, Luiz Ernesto Young Rodrigues, dando prazo de 20 dias para que sejam abertos inquéritos policiais para todos os casos de sindicância em que existam indícios de crime de favorecimento pessoal.

A reportagem não localizou um representante da PF em São Paulo para comentar a iniciativa do Ministério Público.
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