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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Chanceler de Zelaya diz que pleito é "espúrio e ilegal"

A chanceler de Honduras que foi deposta junto ao presidente Manuel Zelaya, Patricia Rodas, afirmou neste domingo querer que a comunidade ibero-americana manifeste uma condenação ao golpe de Estado ocorrido em seu país no dia 28 de junho. A chanceler ainda disse que o processo das eleições é "espúrio, ilegal e constitutivo de delito".


Em Portugal, país que visita para participar da 19ª Cúpula Ibero-Americana, Rodas disse ainda que "é impossível" que a comunidade ibero-americana reconheça os pleitos que ocorrem neste domingo em Honduras como legítimos.

Rodas, que viajou à Europa como representante do presidente eleito de Honduras, disse também que "quase toda a comunidade internacional já se manifestou claramente quanto ao não reconhecimento das eleições e seus resultados".

Neste sentido, a ministra disse esperar da comunidade ibero-americana "a reiteração do apoio manifestado a nossa democracia e a nosso presidente", bem como "uma condenação ao golpe militar e às violações dos direitos humanos" atribuídas ao regime de fato, liderado por Roberto Micheletti. "É um golpe que praticamente colocou em suspenso a estabilidade democrática do continente, que não pode acabar na impunidade", disse ela.

Embora grande parte da comunidade internacional tenha adiantado que não tratará como legítimo o presidente que sair vitorioso do processo eleitoral deste domingo, por considerar que o mesmo deveria ser coordenado por Zelaya, os Estados Unidos e alguns outros países latino-americanos, como Costa Rica e Peru, garantiram apoio ao pleito.

Sem citar diretamente nenhuma nação ou governo, Rodas disse que "países que em termos reais manifestaram seu apoio - ao golpe - ou tiveram uma posição muito ambígua", e que segundo ela agora se inclinam a reconhecer o resultado das eleições. No entanto, ela afirmou que são "atitudes individuais, que representam uma proporção mínima da comunidade internacional".

Arias
Rodas disse que o presidente da Costa Rica, Oscar Arias, tentou mediar o diálogo entre Zelaya e Micheletti e posteriormente afirmou que respaldaria as eleições. Para a chanceler, "Arias está reconhecendo o fracasso de sua gestão, e agora segue um discurso nascido em Washington e que também fracassou".

A Cúpula Ibero-Americana ocorre em Estoril, Portugal, entre hoje e terça-feira com a presença de autoridades de 22 países.

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