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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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DEM espera explicações de Arruda e opinião pública antes de decidir expulsá-lo

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), ganhou tempo nesta segunda-feira para se explicar publicamente sobre as acusações de envolvimento em um suposto esquema de pagamento...

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), ganhou tempo nesta segunda-feira para se explicar publicamente sobre as acusações de envolvimento em um suposto esquema de pagamento de propina a integrantes da Câmara Legislativa do DF antes de ser expulso do partido. Em encontro com o governador nesta segunda, a cúpula do DEM pediu que Arruda apresente a sua versão sobre as denúncias e, somente depois das justificativas públicas do governador, o partido vai decidir sobre a sua desfiliação.


Arruda deve fazer um pronunciamento nesta segunda-feira para se explicar. Integrantes do DEM afirmam que o partido quer primeiro ver as explicações oficiais do governador antes de decidir pela expulsão.

Democratas afirmam que, se as justificativas convencerem a mídia e a opinião pública, Arruda continua no partido. Do contrário, a Executiva Nacional da legenda parte para a expulsão do governador. Em conversa com interlocutores, o próprio governador não teria descartado pedir por conta própria a desfiliação para evitar a expulsão.

A cúpula do partido tem autonomia para expulsar Arruda dos seus quadros, mas preferiu repassar a decisão à Executiva Nacional da legenda --que se reúne amanhã para discutir o caso.

Apenas três dos oito democratas que participaram do encontro com Arruda nesta segunda-feira defenderam a expulsão sumária, e imediata, do governador: os senadores José Agripino Maia (DEM-RN) e Demóstenes Torres (DEM-GO) e o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Os demais participantes da reunião defenderam que Arruda tenha mais tempo para se explicar publicamente sobre as acusações. Também participaram do encontro o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia (DEM), os senadores Heráclito Fortes (DEM-PI) e Adelmir Santana (DEM-DF), o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) e o secretário de Transportes do DF, Alberto Fraga.

Durante reunião com o governador nesta segunda-feira, os democratas pediram que Arruda apresente sua versão dos fatos porque temem arranhões na imagem da oposição nas eleições presidenciais de 2010.

Arruda era cogitado para ser indicado pelo DEM à vice-presidência da República na chapa do PSDB --caso os tucanos desistam da chapa "puro sangue" com os governadores Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP).

No encontro, Arruda se defendeu das acusações e reiterou que é inocente do suposto esquema de propina.

Protestos

Na saída da residência oficial de Arruda, os democratas foram cercados por manifestantes que jogaram panetones em cima dos carros que saíam do local. Estudantes da juventude do PDT cercaram os carros e tentaram impedir a saída dos deputados e senadores, mas acabaram contidos por seguranças.

Vários manifestantes se concentraram ao longo do dia em frente à residência oficial de Arruda com faixas e protestos contra o governador e o vice, Paulo Octavio (DEM).
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